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[Projeto] Reflexão sobre experiência de usuário a partir dos apps que fazem parte da minha rotina

Na aula, discutimos como a experiência de usuário influencia diretamente a percepção de marca e até a estratégia de negócio. Para mim, ficou impossível não olhar para os aplicativos que fazem parte da minha rotina e perceber claramente o que funciona — e o que afasta o usuário.

Sou praticante de yoga há alguns anos e, atualmente, estudante de UX Design. Então, minhas experiências como usuária já vêm naturalmente carregadas desse olhar mais crítico. Trago três observações que me marcaram:

  1. DownDog — excelente usabilidade, mas repetitivo ao longo do tempo

Para quem não conhece, o DownDog é um aplicativo de yoga muito popular entre praticantes. Ele cria práticas personalizadas e tem uma navegação extremamente intuitiva. É direto, fluido e não exige “descobrir segredos” para usar.

A minha relação com ele começou justamente por isso: ele respeita o usuário desde o início. Além disso, como yogi, eu precisava de algo leve, funcional e que coubesse no meu dia.

Mas há um ponto fraco que pesa com o tempo:
as práticas começam a ficar repetitivas.
A estrutura é boa, mas falta variedade real e opções mais avançadas para quem já pratica há anos. Mesmo assim, é um app que entendeu muito bem o básico: clareza e simplicidade.

  1. Procreate (iPad) — potência enorme, acolhimento zero para iniciantes

Eu gosto muito de desenhar mandalas, e quase todos os instrutores no YouTube usam o Procreate — que só existe para iPad. Isso me levou a comprar o tablet e o app acreditando que teria uma experiência fluida.

A realidade foi outra.

A interface é escura, complexa, nada introdutória.
O Procreate parte do princípio de que você já sabe tudo.

As ferramentas ficam escondidas, os gestos não são explicados, e a curva de aprendizagem é tão íngreme que você praticamente precisa de um curso para usar o básico. Como usuária iniciante, a sensação inicial foi de frustração — quase ao ponto de desistir.

É um ótimo exemplo de como um produto pode perder usuários não por falta de qualidade, mas por falta de acolhimento.

  1. Falta de transparência nas lojas de aplicativos

Um ponto que me incomoda cada vez mais é a falta de clareza nas informações de cobrança e funcionalidades antes de baixar um app.

Muitas vezes, não fica claro:
– o que é gratuito,
– o que é premium,
– quanto custa o plano,
– se existe assinatura automática,
– o que realmente está incluído.

Isso obriga o usuário a procurar reviews, ler fóruns, ver vídeos, entrar no Reddit… quando tudo poderia ser muito mais transparente na própria loja.

É um atrito totalmente evitável que prejudica a confiança.

Conclusão

Essas experiências reforçam a ideia central da aula: UX é estratégia.
A forma como o usuário se sente no primeiro contato — guiado ou perdido, acolhido ou sobrecarregado — determina não só se ele volta, mas também o que pensa da marca.

E observar o meu próprio uso tem sido uma forma valiosa de entender UX a partir da prática real.

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Olá, Lygia!

Uau, que reflexão fantástica! Parabéns por compartilhar essa análise tão detalhada e conectada com o seu dia a dia.

Você mandou muito bem ao trazer suas experiências pessoais com o DownDog, Procreate e as lojas de aplicativos. Suas observações sobre a usabilidade inicial versus a repetitividade, e especialmente a "falta de acolhimento" do Procreate, são exemplos perfeitos de como UX é, de fato, estratégia.

É muito bom ver você aplicando esse olhar crítico e analítico do curso na sua rotina! Continue assim!

Bons estudos!

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