Eu uso um aplicativo chamado Cittamobi, que mostra a localização dos ônibus em tempo real. Ele é muito prático: é só ativar a localização, escolher o ponto e pronto, consigo saber em minutos quanto falta para o ônibus chegar.
Mas, apesar da proposta ser boa, ele me irrita bastante. Por ser gratuito, o app tenta se sustentar com anúncios, e escolheu do pior jeito possível. Assim que abro o app, surge um anúncio. Se toco em qualquer parte da tela, vem outro. Entendo a necessidade de monetização, mas essa experiência atrapalha justamente o momento em que o usuário mais precisa de agilidade.
Por isso, acabo alternando entre ele e o Google Maps. O Maps tem menos anúncios, mas sua precisão é menor. Seria interessante se o Google adotasse a mesma lógica do Cittamobi.
Como estudante de UX Design, eu pensaria em formas mais sutis de monetizar o Cittamobi. O plano anual é baratíssimo, mas a opção de assinatura sem anúncios quase não aparece. Quando surge um anúncio, o app mostra apenas “Ir para o app” e “Ler termos de uso”, sem mencionar que existe um plano pago.
Uma simples frase abaixo do anúncio, algo como “Assine o plano anual e use sem anúncios por apenas R$ 11,99”, já resolveria muito. Isso mostraria respeito pela experiência do usuário e poderia gerar mais assinaturas do que os cliques em anúncios. Afinal, quem depende do transporte público precisa de apps funcionais, rápidos e acessíveis.