Só um ponto para reflexão...
De fato, as gerações X e anteriores não foram muito ensinadas a lidar com sentimentos. Eram gerações que cresceram em ambientes rígidos, e talvez essa necessidade de lidar com os sentimentos que se têm pareça algo inovador, entretanto, observo que parte da geração Y e Z tem estado muito focada em seus sentimentos e em diversas situações isso não me parece adequado ou realmente agregador. Por exemplo, no ambiente de trabalho não é ideal expressar-se aos demais com base em seus sentimentos (não falo isso como minha opinião, mas como uma constatação da realidade, por mim poderia até ser diferente, mas não é). Argumentos pautados em como o indivíduo se sente fragiliza-o perante aos demais e não é considerado corporativamente eficaz. Fragiliza-o não porque ele é de fato frágil por isso, mas porque argumentar com base em seus sentimentos no ambiente de trabalho passa a ideia de vulnerabilidade argumentativa e emocional. Então, acho que compreender seus sentimentos pode ser útil para manter sua inteligência emocional, equilíbrio, mas é necessário cautela para não se pautar completamente pelo que você se sente na hora de se expressar aos pares. É necessário equilibrar razão e emoção e principalmente adequar sua postura diante dos ambientes e circunstâncias. Uma coisa é expressar-se diante de situações entre familiares e amigos e outra bem diferente é no ambiente corporativo. E pautar essa diferença é essencial principalmente para as novas gerações. Aprendi isso diante de muitos equívocos no mundo profissional, após muito sofrimento. Por fim, tentei escrever no tópico anterior iniciado por outro aluno, mas não consegui: concordo com ele que dizer que ninguém é responsável pela forma como eu me sinto, só eu, é ilusório. Eu posso decidir lidar com aqueles sentimentos da melhor maneira possível, posso escolher não me deixar levar por sentimentos ruins, mas é ÓBVIO que os sentimentos não são causados unicamente por mim. Isso não faz o menor sentido. Eu tenho sim poder para dominar a forma como vou reagir diante das circunstâncias, mas dizer que a forma como me sinto é responsabilidade unicamente minha, é controverso. Se o comportamento dos meus colegas em relação a mim me entristecem, pode ser que eu tenha alguma responsabilidade nisso, mas pode ser que não. Eu posso escolher não me deixar levar, lembrar meu valor (que não está na opinião das pessoas ao meu respeito), posso focar em outra coisa, posso dar a volta por cima e ao invés de me entregar a tristeza, me esforçar para ser ainda melhor, mas se me sinto triste com essa atitude, a culpa não é minha, pq a tristeza acontece, pelo menos a princípio, independentemente se a culpa foi minha ou não. Eu realmente concordo com o tópico anterior e acho que essa afirmação deve ser revista ou ao menos ponderada, melhor explicada.