Olá, Lygia, como vai?
Em muitas empresas, especialmente as que ainda estão amadurecendo seus times de produto, o papel júnior tende a ficar mais concentrado em tarefas práticas, como organizar componentes, criar fluxos básicos, montar protótipos no Figma e apoiar designers mais experientes no refinamento das interfaces. É comum que o foco inicial esteja mais na execução, porque é onde o time consegue direcionar melhor e medir entregas de forma mais clara.
Em empresas com times de UX mais estruturados, o perfil júnior costuma ter algum contato com etapas mais amplas da experiência, mesmo sem ter autonomia total. Por exemplo, apoiar em pesquisas simples, ajudar a organizar achados, participar de discussões sobre hipóteses ou observar processos de testes conduzidos por alguém mais experiente. Nesses casos, a pessoa júnior começa a construir uma visão generalista, ainda que sua atuação diária envolva bastante trabalho de UI.
Um jeito de visualizar essa diferença é imaginar dois cenários. No primeiro, você recebe fluxos definidos e transforma tudo em telas e protótipos. No segundo, você observa uma pesquisa, ajuda a estruturar insights e depois passa para a parte visual. Ambos são considerados UX Júnior, mas representam maturidades diferentes das empresas.
Espero ter ajudado.
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Abraços :)
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