Oii, Lucas.
O que você está descrevendo é uma situação muito comum, especialmente em ambientes de agência, onde os prazos são curtos e as entregas precisam ser rápidas. É importante entender que aplicar os ensinamentos de UX nem sempre significa seguir todas as etapas do processo de forma rígida, mas sim adaptar os princípios à realidade em que você está inserido.
No seu caso, o primeiro passo é reconhecer que o aprendizado do curso tem o objetivo de ampliar sua visão sobre o design, e não necessariamente impor um novo processo completo de imediato. Você pode começar aplicando pequenos ajustes no seu dia a dia, por exemplo, em vez de criar um protótipo completo de baixa fidelidade, tente rascunhar rapidamente um fluxo no papel ou em uma ferramenta simples, apenas para organizar suas ideias antes de partir para o layout final. Isso já é uma aplicação prática do pensamento de UX, mesmo que o time não perceba como tal.
Outro ponto importante é a comunicação com o time e com os gestores. Muitas vezes, as pessoas não entendem o valor das etapas de UX porque enxergam apenas o tempo que elas “consomem”. Tente explicar que criar um fluxo ou um protótipo simples no início ajuda a reduzir retrabalho depois, tornando as entregas mais assertivas e rápidas a longo prazo. Quando for possível, mostre exemplos concretos: como uma decisão tomada no rascunho evitou um problema no layout final.
Por fim, tente encontrar o equilíbrio entre as boas práticas e as demandas reais do trabalho. À medida que você conquista confiança e mostra resultados positivos, o espaço para aplicar cada vez mais os métodos de UX tende a crescer naturalmente.
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