Para redefinir o desafio e identificar com clareza o problema central, eu ampliaria a investigação além do que já foi realizado pela Laura, seguindo um processo estruturado e orientado pelo Design Thinking.
Primeiro, realizaria uma imersão na Gatito, adotando uma postura de empatia para observar a empresa como alguém de fora. O objetivo seria identificar outros fatores que possam estar contribuindo para o descontentamento dos clientes, analisando desde a experiência de atendimento até aspectos operacionais e de comunicação.
Em seguida, reuniria todos esses pontos identificados e organizaria os problemas em categorias, facilitando a visualização de padrões e a compreensão dos diferentes tipos de desafios enfrentados. Essa etapa é importante para separar questões pontuais de problemas estruturais e mapear onde estão as maiores fricções.
Após categorizar os problemas, avaliaria quais devem ser priorizados. Soluções como desenvolvimento de sites e aplicativos, por exemplo, até podem contribuir para a situação da Gatito, mas exigem investimento e tempo elevados — portanto, devem ser consideradas apenas em um momento mais estratégico e oportuno.
Com as prioridades definidas, reuniria a equipe para aplicar a técnica dos 5 Porquês, buscando aprofundar as causas de cada problema identificado. Para complementar, utilizaria também a Árvore de Problemas, ferramenta que ajuda a visualizar a relação entre causa, efeito e problema central, tornando o diagnóstico mais claro e fundamentado.
Esse processo permitiria compreender de forma mais precisa a realidade da Gatito e transformar um desafio inicialmente amplo — como um problema financeiro difuso — em um problema concreto, específico e acionável. A partir disso, seria possível construir um plano de ação coerente e orientado para soluções realmente efetivas.