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O Terceiro Componente da CNV: Assumindo a Responsabilidade pelos Sentimentos

Um dos maiores aprendizados da CNV é perceber que o outro nunca é a causa direta do que sentimos. O que ele diz ou faz pode ser um estímulo, mas a raiz dos nossos sentimentos está em nossas próprias necessidades e expectativas.
Diante de uma mensagem negativa, temos escolhas: podemos nos culpar, culpar o outro ou, de forma mais consciente, reconhecer nossos próprios sentimentos e necessidades, ou ainda olhar para os sentimentos e necessidades do outro. É nesse espaço de clareza que nasce a verdadeira conexão.
Esse processo nos leva por diferentes estágios: da escravidão emocional, em que vivemos tentando atender às necessidades alheias, ao estágio ranzinza, quando nos revoltamos contra esse peso, até chegar à libertação emocional, em que agimos com compaixão, mas sem abrir mão de nós mesmos.
Na libertação, passamos a responder ao outro por escolha, nunca por medo ou culpa, e encontramos um ponto de equilíbrio: cuidar de nossas necessidades ao mesmo tempo em que respeitamos as necessidades de quem está diante de nós. Esse é o caminho da CNV para uma vida mais consciente e autêntica.

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Oi, Érika. Tudo certo?

É interessante perceber como você relacionou os diferentes estágios da consciência emocional, mostrando o caminho para agir com compaixão sem abrir mão de si mesmo.

Uma forma de aprofundar isso é, ao receber uma mensagem negativa, parar um instante para identificar exatamente qual necessidade sua está sendo afetada e, em seguida, nomear esse sentimento para si mesmo antes de responder. Esse processo ajuda a manter clareza e reduzir reações automáticas.

Continue explorando essas reflexões, pois elas ajudam a consolidar a prática da CNV no dia a dia.

Obrigado por compartilhar.

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