Quando julgamos moralmente alguém, deixamos de enxergar sua complexidade e passamos a reduzi-lo a rótulos que pouco dizem sobre quem ele realmente é. O problema não está em termos valores, mas em projetá-los sobre os outros como se fossem universais. Esse tipo de julgamento não cria aproximação, mas afastamento.
As palavras que rotulam, depreciam e criticam apenas geram dor, colocando o outro na defensiva e, muitas vezes, levando-o a agir por medo, culpa ou vergonha. O preço disso é alto: ressentimento, baixa autoestima e relações enfraquecidas. Reconhecer esse mecanismo é o primeiro passo para substituí-lo por uma comunicação mais empática, capaz de se conectar às necessidades reais de todos os envolvidos.