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Minha contribuição sobre o tema.

É crucial avaliar se faz sentido ter uma área específica dedicada à gestão de processos ou se os próprios executivos, dentro de seus departamentos, tribos, squads e afins, devem assumir essa responsabilidade. Atualmente, me parece mais eficiente que cada área seja diretamente responsável por mapear, evoluir e estruturar seus processos. Isso promove maior agilidade e senso de propriedade (ownership) nas operações. Nesse modelo, um Centro de Excelência (CoE) desempenha um papel complementar e estratégico, fornecendo melhores práticas, capacitação e orientações para aprimorar o mapeamento de processos, a aplicação de metodologias ágeis e a evolução organizacional.

Avaliação da maturidade organizacional Compreender o nível de maturidade da empresa é essencial. Não faz sentido implementar uma metodologia robusta ou um framework complexo em uma organização que ainda não está preparada. É necessário seguir uma evolução gradativa, com etapas bem definidas, para construir maturidade, garantir a adoção eficaz das práticas e transformar a organização em uma entidade com maior governança e agilidade nas mudanças.

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Olá Igor, Tudo bem?

Sua reflexão sobre a gestão de processos é bastante pertinente e traz à tona uma questão crucial sobre a centralização versus descentralização dessa responsabilidade dentro das organizações. A ideia de que cada área seja responsável por seus próprios processos pode, de fato, trazer mais agilidade e senso de propriedade, como você mencionou. Isso pode ser especialmente benéfico em organizações que já possuem uma cultura de autonomia e colaboração bem estabelecida.

No entanto, um ponto importante a considerar é o nível de maturidade organizacional, como você bem destacou. Em empresas que ainda estão desenvolvendo essa maturidade, pode ser necessário um suporte mais estruturado, como um Centro de Excelência (CoE), para garantir que as práticas sejam adotadas de forma consistente e eficaz. O CoE pode atuar como um facilitador, ajudando a disseminar melhores práticas e a capacitar as equipes para que, eventualmente, possam assumir mais responsabilidades de forma independente.

Um exemplo prático disso pode ser visto em empresas que adotam metodologias ágeis. Em um primeiro momento, pode ser necessário um Scrum Master ou um Agile Coach para guiar as equipes, mas à medida que a maturidade aumenta, as próprias equipes podem assumir essas funções internamente.

Espero ter ajudado!

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Abraços :)