Sim Bruno, você tocou em um ponto interessante, em projetos ágeis, não faz sentido trabalhar com contratos de escopo fixo como cascata… Os contratos de projetos ágeis precisam ser diferentes, alguns deles:
- Preço-fixo por unidade de trabalho
- Preço-fixo por iteração
- Tempo & Materiais
- Tempo & Materiais com Teto de Custo
- Cláusulas de bônus/penalidade
- Entrega incremental
- Pay-per-use
- Progressivo : Escopo Variável, Preço Variável
Existem empresas "ágeis" hoje que trabalham com escopo fixo, este é um erro terrível!
O método cascata não funcionava porque no fim do projeto nada estava como o cliente queria, o ágil veio para entregarmos o produto aos poucos afim de irmos coletando feedbacks, alterando quando necessário, para no fim, entregarmos exatamente o que o cliente quer!
E trabalhando com ágil, no fim de cada iteração nós a apresentamos para o cliente afim de coletar os feedbacks.
É injusto da nossa parte apresentar parte do projeto para o cliente na Sprint Review e quando ele disser “não está bom aqui, poderia ser assim e assim?” nós nos recusarmos a mudar porque os "requisitos são imutáveis", sendo que o único motivo da Sprint Review é coletar feedback do cliente.
Para trabalhar com ágil, devemos seguir seus princípios e valores do manifesto ágil, e o 2° princípio do manifesto ágil é abraçar as mudanças de requisitos:
Por isso a importância de se trabalhar com um escopo variável, os requisitos mudam, isso é normal, faz parte do processo, abrace, trabalhe com escopo variável, o escopo precisa ser variável, e a forma de precificar o projeto precisa ser diferente, essa é uma verdade fundamental do ágil.
Não se apegue ao plano, ele não é definitivo, é um ponto de partida, vão surgir mudanças no curso, por isso é essencial planejar e replanejar.
Saiba mais em: https://medium.com/@arthur-almeida/ser-%C3%A1gil-e-utilizar-o-tri%C3%A2ngulo-de-ferro-n%C3%A3o-faz-sentido-3955b6a54412