A pergunta que me fiz para refletir foi: Como é possível me colocar no lugar do outro sem compartilhar suas crenças ou vivências?
Mesmo não compartilhando das mesmas bagagens culturais, espirituais ou emocionais das pessoas, isso não impede a tentativa honesta de entender.
O segredo não está em vestir a mesma roupa emocional, mas em respeitar a forma como ela foi costurada. Ou seja:
Reconhecer que o outro sente de maneira diferente, e isso não diminui sua dor.
Ter humildade para saber que nosso referencial não é universal.
Ouvir sem tentar corrigir, sem julgar, apenas oferecendo presença.
Colocar-se no lugar do outro literalmente talvez seja impossível. Mas fazer isso simbolicamente, com empatia e escuta ativa, é uma das manifestações mais humanas (e transformadoras) que podemos oferecer.