Nos últimos tempos, venho refletindo muito sobre o papel da liderança no meu desenvolvimento profissional. É interessante como um líder pode ser um grande catalisador de crescimento, mas também pode representar um obstáculo significativo se não estiver alinhado com a evolução dos seus colaboradores. Já passei por situações em que tive um líder apoiador, alguém que enxergava meu potencial e me desafiava a sair da minha zona de conforto. Nessas ocasiões, senti que minha carreira ganhava tração, porque havia alguém que não só me guiava, mas também me dava autonomia para explorar e inovar.
Por outro lado, já me deparei com líderes que, ao invés de incentivar, boicotavam o progresso – fosse por insegurança, falta de visão ou simplesmente por resistência à mudança. Aprendi que, nesses momentos, preciso confiar mais em mim mesma e buscar apoio em outros profissionais, seja por meio de mentores, colegas ou minha própria rede de contatos. Sei que não posso depender exclusivamente do meu ambiente imediato para crescer; preciso criar minhas próprias oportunidades.
E por falar em oportunidades, venho me dedicando cada vez mais a entender as movimentações do mercado. Antes, eu via o mercado de trabalho como um espaço caótico e imprevisível, mas agora percebo que, se me preparar bem, consigo ter um olhar mais estratégico. Para isso, me faço algumas perguntas essenciais: quais são as tendências do meu setor? Estou desenvolvendo as habilidades certas? O mercado está valorizando as competências que possuo ou preciso me reinventar? Essa autoanálise me ajuda a entender onde estou e para onde posso ir.
Além disso, venho aprendendo que planejamento financeiro é fundamental para qualquer transição de carreira. Antes, eu subestimava essa parte, mas percebi que, sem um plano financeiro sólido, qualquer mudança profissional se torna mais arriscada. Hoje, busco equilibrar minhas expectativas com a realidade do mercado e garantir que minhas decisões não sejam tomadas apenas pelo imediatismo, mas com uma visão mais sustentável do futuro.
E claro, não posso esquecer o papel do networking. No início da minha jornada, achava que networking era apenas um termo bonito para fazer contatos sem muita profundidade, mas agora compreendo que é uma troca verdadeira. Cada conversa, cada conexão que faço, pode abrir portas inesperadas e trazer insights valiosos. Tenho me empenhado em construir relações autênticas, pois sei que, em momentos de transição, contar com o apoio certo pode fazer toda a diferença.
Por fim, transformar tudo isso em um plano de ação estruturado tem sido um desafio, mas também um aprendizado incrível. Preciso alinhar objetivos de curto, médio e longo prazo, definir metas realistas e, acima de tudo, manter a consistência. Sei que mudanças não acontecem da noite para o dia, mas cada passo dado na direção certa me aproxima ainda mais da carreira que quero construir. E a parte mais empolgante? Saber que estou no controle do meu próprio desenvolvimento.