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Uma contribuição a respeito do yoga, e um imenso agradecimento pelo conteúdo - não é uma dúvida

Iniciei o curso porque ouvi o Paulo Silveira comentar em mais de um podcast. Estou ENCANTADO com a profe e como tudo está sendo exposto e construído.

Eu trabalhei com Yoga nos últimos 12 anos, corro o risco de acabar mandando um textão aqui. Estou agora estudando Front-end porque minha relação com o Yoga acabou se revelando não muito rentável, digamos, e minha 'veia nerd' me facilita e traz apreço pelo aprendizado de tecnologia.

Confesso que cheguei a chorar quando ela começou a mostrar o exercício respiratório, o yoga ainda me toca profundamente. A dica que ela deu é um exercício chamado Nadí Shodhana, recomendado como uma espécie de 'equilíbrio energético' entre tendências opostas, digamos que 'de atividade / de busca' e 'de passividade / receptividade'. Realmente ajuda, assim como muitos outros exercícios respiratórios (pránáyámas) ajudam a iniciar uma postura de aquietamento que facilita o processo de absorver / aplicar novos conhecimentos.

Ajudando o colega que não consegue fazer a alternância entre as narinas, posso sugerir que simplifique o exercício apenas não alternando, usando as duas narinas, mesmo. Tanto para entrada, quanto para saída do ar. Cabe já mencionar que o melhor é somente usar o nariz para respirar. Raros são os casos (normalmente de atividades mais intensas ou bem específicas) em que se usa uma respiração bucal.

O ritmo respiratório é muito importante e bastante eficaz, podendo ser aplicado de algumas formas simples. Por exemplo:

  • Inspirar contando um tempo qualquer (4 segundos, por exemplo).
  • Reter o ar nos pulmões por alguns segundos (podem ser meros 2 segundos, ou pode ser os mesmos 4 contados na inspiração)
  • E exalar contando um tempo maior que o da inspiração. Podem ser 6 segundos, pode ser até o dobro (8 segundos, se inspirou em 4)

Porque isso? É extremamente difundido que o ritmo tem influência sobre a frequência das nossas ondas mentais. Um ritmo que cria uma expiração mais prolongada ajuda quase que literalmente a 'esvaziar' o excesso de movimento mental indesejado. Por isso se afirma que auxilia no combate à ansiedade.

Mesmo uma respiração com tempos 'iguais' (de inspiração e expiração) já cria uma estabilidade maior. Mas se a intenção é reduzir a agitação, é realmente mais interessante fazer com que a ação de esvaziar leve mais tempo. Não é uma imposição prolongar a expiração ao dobro do tempo, ou a um tempo exaustivamente longo.

  • A prioridade é o conforto na execução. Se você conseguir que a expiração dure 2 segundo a mais que a inspiração, já é bom. ( Inspirando em 4, reter por 2, esvaziar em 6)

Um ciclo confortável, que possa ser repetido algumas vezes (por uns 2, ou 3 minutos) faz uma grande diferença e não cria metas inalcançáveis onde o objetivo é apenas o de se observar.

Obrigado pelo excelente conteúdo.

Recomendo também o livro que a cada do código traduziu lindamente 'Pensamento e Aprendizado Pragmático', de Andy Hunt, que permeia questões semelhantes às do curso.

Bons estudos, galera!

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solução!

Olá!

Yoga ensina a relaxar, gerenciar o estresse, mas também aumenta a capacidade de se concentrar. A prática regular reduz a tensão muscular, mas acima de tudo reduz a tensão mental. Durante a meditação, você aprende a observar e trazer a mente para o momento presente.

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