A rotina semanal de estudos da Valentina foi construída com base em princípios de neuroaprendizagem, alternância de estímulos, foco estruturado e alinhamento com seu perfil cognitivo. Cada elemento da rotina tem uma função pedagógica clara e pode ser aprimorado com estratégias específicas.
Ela estuda 2h de inglês por dia, aproveitando o princípio da imersão e da repetição espaçada. A alternância entre leitura, escuta ativa, produção escrita e oral permite um equilíbrio entre input e output, essencial para aquisição de fluência. Uma forma de aprimorar esse estudo é aplicar o método TPRS (Teaching Proficiency through Reading and Storytelling), que une contexto, repetição e emoção — três pilares da retenção de vocabulário.
No mesmo ritmo, dedica 2h ao Oracle One diariamente, onde o foco é o aprendizado técnico com base em resolução de problemas. Aqui, a técnica 70-20-10 é aplicada: 70% do tempo em prática direta, 20% em análise de exemplos ou projetos e 10% em teoria. O uso de Cornell Notes e checklists modulares contribui para organização visual e senso de progresso, o que reforça a motivação intrínseca.
O tempo dedicado à programação (1h por dia) segue o modelo de aprendizado baseado em erro e ajuste, que é especialmente eficiente em campos técnicos. Valentina usa a técnica diário de bugs e soluções, que ativa metacognição (pensar sobre o próprio pensamento) e fortalece a memória de longo prazo por associação e repetição ativa.
Além disso, 1h diária é dedicada à teoria de Inteligência Artificial, com abordagem intercalada: leitura, visualização e autoexplicação. A técnica de Feynman, aliada a mapas mentais e flashcards, promove uma compreensão mais profunda e adaptável do conteúdo. Esse bloco se conecta com os estudos de programação, reforçando sinapses cruzadas entre áreas correlatas.
No aspecto físico, Valentina equilibra boxe (3x por semana) e musculação (nos outros dias), respeitando os princípios da autorregulação sensorial, tão importantes para manter a atenção, o foco e o bem-estar em estudos intensivos. A atividade física, além de liberar dopamina e reduzir o estresse, melhora a neuroplasticidade — essencial para consolidação de novas aprendizagens.
Fechando o dia, 30 minutos de leitura leve funcionam como “zona de desaceleração cognitiva”, fundamental para a higiene mental e preparação para o sono. Esse hábito pode ser potencializado com a técnica Bookending, que consiste em ler pela manhã e retomar o mesmo livro à noite, promovendo reconsolidação de memórias e ativação criativa durante o sono.
Aos domingos, ela aplica um momento de revisão ativa: retoma os principais pontos, identifica o que funcionou, o que pode ser ajustado, e traça o plano da semana seguinte. Esse momento de autoavaliação fortalece a autonomia e a metacognição.
Para aprimorar ainda mais essa rotina, recomenda-se:
Análises quinzenais de progresso, usando gráficos ou autoquestionários.
Aplicação prática dos conhecimentos em pequenos projetos mensais (ex: criar um portfólio, fazer um app simples, escrever um artigo).
Interação social guiada com comunidades online (Discord, fóruns, IA Study Groups), o que ativa o componente social do aprendizado, mesmo em contextos autônomos.
Essa rotina, por si só, já respeita os princípios mais eficazes da aprendizagem moderna: é ativa, distribuída, significativa, personalizada e balanceada. Com pequenas doses de reflexão e ajustes contínuos, ela se torna um verdadeiro plano de crescimento sustentável, tanto acadêmico quanto pessoal.