Tema: Integração Cognitiva e Computacional aplicada à Tecnovigilância
- Autor: Dr. Ricardo Costa Val do Rosário
Conflito de Interesse
1. Declaro, para os devidos fins legais, que sou aluno regularmente matriculado na Alura/SP, mantendo relação estritamente
comercial de aquisição de conhecimento técnico-científico por meio de cursos virtuais disponibilizados pela instituição e
suas parceiras, incluindo cursos, formações, imersões e carreiras, bem como recebendo suporte educacional de seus
professores, especialmente na análise de artigos de minha autoria publicados em espaços específicos, como o Fórum Alura
ou similares.
2. A matrícula possui validade de um ano a partir de sua efetivação, conforme regulamento próprio da Alura/SP.
3. Esclareço que, neste projeto não há qualquer forma de recebimento, ganho ou vantagem, direta ou indireta, de
natureza financeira, comercial ou institucional, que possa caracterizar favorecimento ilícitos de terceiros ou violação dos princípios
de Boas Práticas para a Criação de DM, seus subprodutos, ou dos Princípios Éticos aplicados ao desenvolvimento de IA incluindo
o respeito às legislações e resoluções no tema.
4. Declaro, ainda, que o presente projeto será tornado público, com o objetivo fomentar parcerias com desenvolvedores, empresários,
patrocinadores (stakeholders), instituições de ensino e pesquisa, públicas e privadas, bem como empresas nacionais e internacionais
do setor, para viabilizar todas as etapas necessárias à criação deste software classificado como SaMD.
1. Introdução
- A aquisição do conhecimento em um hospital de grande porte configura-se simultaneamente como uma ciência
e uma arte.
- Nesse ambiente, a colaboração entre médicos, engenheiros de software, analistas de dados, profissionais de segurança
da informação e educadores clínicos estabelece um ecossistema informacional robusto, no qual o hospital transcende
sua função assistencial tradicional para tornar-se um organismo inteligente, apto a aprender com suas experiências,
corrigindo falhas e promovendo a evolução contínua de seus processos internos.
- Essa sinergia fundamenta a Computação Multidisciplinar Aplicada à Saúde, na qual o aprendizado ocorre não apenas por
meio do treinamento humano, mas também pela retroalimentação de sistemas inteligentes capazes de monitorar,
corrigir e aprimorar procedimentos clínicos e administrativos.
- Nesse contexto, o profissional de saúde qualificado em linguagem computacional (Profissional 5.0) assume um papel
multifacetado, atuando além da assistência direta ao paciente, participando ativamente nos seguintes âmbitos:
1. Na área de computação, contribuindo para a criação, validação e implementação de algoritmos e soluções tecnológicas
que impactam diretamente a sua prática profissional e o cuidado ao paciente.
2. No ensino e disseminação de conceitos de visão computacional e inteligência artificial sob a perspectiva do profissional
de saúde, destacando-se a atuação do médico, que deve estar presente nas etapas decisivas relacionadas à promoção,
prevenção, recuperação e mitigação de agravos à saúde.
3. Como integrante de equipes multidisciplinares voltadas ao desenvolvimento de hardwares e softwares dedicados à solução
de desafios clínicos, otimização de fluxos hospitalares e preenchimento de lacunas do conhecimento científico especializado.
4. Atuando como interlocutor estratégico entre o universo da Tecnologia da Informação e o da prática médica, função que exige
domínio técnico e científico, bem como sensibilidade ética para a integração de sistemas computacionais à assistência em saúde.
5. Na busca, investigação, proposição de soluções e retroalimentação de informações à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), especialmente no que se refere ao reporte de Queixas Técnicas (QT) e Eventos Adversos Sérios (EAS) relacionados ao
uso de Dispositivos Médicos (DM) e Equipamentos Médicos Assistenciais (EMA), em conformidade com as diretrizes e regulamentações
vigentes de Tecnovigilância Hospitalar.
6. Participando de iniciativas de educação continuada e treinamento, tanto presenciais quanto à distância, voltadas à capacitação de
equipes multiprofissionais para o uso seguro, ético e eficiente de tecnologias da informação em saúde.
7. Colaborando em projetos de pesquisa aplicada e inovação tecnológica, contribuindo para a geração de novas evidências científicas,
desenvolvimento de protocolos e integração de dados clínicos para suporte à decisão baseada em evidências.