Eu não sou da geração Z, mas cresci acreditando que sucesso era trabalhar inúmeras horas por dia, passar três horas no transporte público e suportar qualquer tipo de ambiente tóxico, porque isso demonstrava garra e determinação. Para mim, sucesso significava passar anos na mesma empresa, subindo degrau por degrau.
Hoje, aos 29 anos, vejo as coisas de forma completamente diferente. Percebo que, naquela época, eu colocava o "sucesso" acima de aspectos mais importantes da minha vida. Hoje, encaro o trabalho como algo que preciso minimamente gostar—não preciso ser apaixonada, mas precisa fazer sentido para mim. Caso contrário, torna-se inviável mantê-lo.
Mas o trabalho não é minha prioridade. Minha prioridade é minha saúde mental, minha vida, e um dia, talvez, formar uma família. Não sonho em ser CEO porque sei que esse caminho exigiria abrir mão de coisas que não estou disposta a sacrificar. Prefiro ser feliz a ser rica, e acredito que essa visão é muito mais humana e equilibrada para mim.