Pensando na cultura atual da Embracon, acredito que já existem valores e iniciativas que caminham em direção à agilidade, como o incentivo à colaboração entre áreas, o uso de ferramentas como o Salesforce para melhorar o fluxo de atendimento e a valorização de ideias que trazem melhorias para o cliente.
No entanto, para que a empresa fosse 100% ágil, seria necessário evoluir em alguns pontos:
O que precisaria mudar: Redução de burocracias em processos internos, como aberturas de chamados e validações que ainda envolvem várias camadas hierárquicas.
Aumento da autonomia dos times, para que possam tomar decisões com mais rapidez, sem depender sempre da aprovação de lideranças.
Comunicação mais direta e fluida entre áreas, com reuniões mais objetivas e alinhamentos frequentes.
Feedbacks mais constantes e estruturados, não apenas em ciclos formais, mas como parte da rotina de melhoria contínua.
Cultura de aprendizado contínuo, incentivando treinamentos, testes de novas abordagens e compartilhamento de boas práticas.
Adaptar os processos seria muito trabalhoso? Sim, exigiria esforço, planejamento e mudança de mentalidade, especialmente em setores mais tradicionais. Mas não vejo como algo impossível. A chave está em começar aos poucos, com pequenas entregas de valor, pilotos ágeis em algumas áreas e o engajamento de lideranças que estejam abertas à mudança.
Aos poucos, com resultados positivos e maior envolvimento dos colaboradores, a transformação pode ganhar força. A agilidade não é apenas uma metodologia, mas uma forma de pensar — e isso pode, sim, ser cultivado dentro da cultura da Embracon.