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Lidando com a resistencia

A escuta sem julgamento e a atitude voltada a compaixão encontra limites frente a resistência do outro em nossa abordagem. Espero não incorrer em uma terceirização da culpa, contudo, Sabendo que a CNV não é uma 'caixa de ferramentas' mas um convite a mudança de postura frente ao mundo, qual a sugestão para manter a abordagem positiva de empatia e compaixão, frente a resistência de nossos interlocutores em rever suas próprias ações e sentimentos?

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OI André,

Excelente questão.

Atrevo-me a dizer que podemos lidar com essa resistência de uma forma mais positiva se não criamos embates com as pessoas.

Muitas vezes, conversas simples vão para um alto nível de complexidade ou porque julgamos a outra parte (ainda que de forma sutil através da nossa fala) ou queremos impor a nossa visão.

Acredito que esses dois contextos são férteis para fomentar a resistência do outro em relação ao que está sendo tratado.

Criar um afastamento quando o outro se posiciona tem me ajudado. Às vezes fica mais difícil de agir com empatia, mas na maioria das vezes me pergunto: porque essa pessoa está agindo assim? Em que ela não foi atendida? Posso ajudar a reverter a situação?

A partir dessa reflexão, consigo ver qual melhor caminho a seguir. Trata-se de um exercício, venho praticando há mt tempo, antes eu era extremamente reativa e isso só piorava as coisas.

Faz sentido?

Certamente! Creio que padeço desse mesmo problema: excesso de reação, a pró-atividade sendo um empecilho a atrapalhar a escuta ativa e a compreensão do outro. Obrigado pela ajuda!

Faço ideia Andre, a gente pode se apoiar muito na CNV para nos ajudar nesse processo. Estou na torcida por você. =)

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