Veja, minha dúvida recai sobre a ausência de diretrizes básicas de sociedade, na busca de que cada indivíduo tenha consciência sobre seus próprios valores e reaja com respeito e compaixão em relação a outros, mesmo que não compartilhem dos seus. Se cada um tem seus próprios valores, ainda que não julgue ou critique o outro, haverá conflitos, e em algum momento, mediadores deste conflito, que, de uma forma ou de outra, determinarão que os valores de uma parte prevalecerão sobre o da outra. Não fosse assim, teríamos uma sociedade um pouquinho anarquista. Nesse sentido, é factível conviver somente no respeito de valores uns dos outros, buscando entender porque e quando determinadas pessoas agem daquela forma?
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Há uma linha tênue entre ter liberdade e a limitação na ausência de diretrizes básicas de sociedade?
Não diria que isso é um problema de diretrizes básicas da sociedade, até pq muitas vezes essas diretrizes são confundidas com o que a gente entende de sociedade. Por exemplo, eu entendo as pessoas com meu posicionamento político, que tenham a minha religião, que moram no meu bairro. O ambiente de trabalho é um nanoecossistema que pode sim ser baseado totalmente no respeito, mesmo com opiniões divergentes. Veja, não é pq um ambiente seja baseado em respeito que ele seja totalmente democrático. Assim, quando há conflitos é necessário ter um papel que será o responsável por conter essas divergências e decidir que caminho seguir.