Essa abordagem da memória seletiva me lembrou de minha mãe, que usava um aparelho contra surdez. O que ela mais se queixava é que o aparelho amplificava sons que ela não estava interessada, como a TV ligada, a conversa de outras pessoas, o barulho da rua, etc, o que fazia com que às vezes ela preferisse ficar sem o aparelho, porque ele era incapaz de selecionar e ampliar os sons que minha mãe estava interessada. Felizmente nós temos essa capacidade de selecionar um som lá ao longe quando estamos interessados, ignorando os sons mais próximos.