Em situações desafiadoras, percebo que as primeiras emoções que surgem em mim costumam ser ansiedade e frustração. Essas emoções afetam diretamente minha comunicação, pois às vezes me deixam mais reativa, acelerada e menos aberta para ouvir o outro com calma.
Listei algumas estratégias que quero colocar em prática, mesmo que ainda não tenha conseguido aplicar no meu dia a dia:
Pausar antes de responder – quando eu perceber que a emoção vai surgir, quero lembrar de respirar fundo e contar alguns segundos antes de falar, para evitar respostas impulsivas.
Nomear a emoção – quero aprender a identificar exatamente o que estou sentindo (ansiedade, irritação, medo ou tristeza), pois sei que reconhecer a emoção já ajuda a diminuir sua intensidade.
Reformular o pensamento – em vez de me fixar no problema, quero treinar a reformulação em termos de necessidades: “O que eu preciso agora para me sentir mais tranquila?”.
Expressar de forma clara e respeitosa – desejo praticar frases que descrevem meu sentimento e minha necessidade sem julgamentos. Exemplo: “Estou me sentindo sobrecarregada e preciso de mais clareza sobre as prioridades.”
Escuta ativa – ainda não consegui, mas quero treinar ouvir a outra pessoa sem interromper, validando seus sentimentos antes de apresentar a minha perspectiva.
Reconheço que não coloquei nada disso em prática ainda. Hoje, por exemplo, não consegui aplicar como gostaria. Mas estou em busca dessa mudança, especialmente porque concluí o curso de CNV e quero transformar esse aprendizado em atitude.
Sei que será um processo gradual, mas estou comprometida em praticar cada um desses passos para tornar minha comunicação mais assertiva e empática.