Nesta aula, foi possível compreender de maneira crítica e reflexiva o papel das reuniões dentro do framework Scrum. Embora o número de reuniões prescritas pelo Scrum seja reduzido, elas ainda podem carregar os mesmos problemas associados a encontros corporativos tradicionais, como a falta de objetividade, excesso de participantes e baixa efetividade.
O conteúdo destacou que, segundo a filosofia Lean, reuniões são consideradas muda – ou seja, desperdícios. Podem ser do tipo 1 (necessários, como em casos regulatórios) ou tipo 2 (totalmente desnecessários). As cerimônias do Scrum, por sua vez, são classificadas como muda tipo 1, pois possuem objetivos claros e contribuem diretamente para o alinhamento e o andamento do trabalho.
Outro ponto relevante abordado foi o conceito de comunicação osmótica, que diz respeito à troca natural de informações no ambiente de trabalho, sem interrupções formais ou estruturadas. Quando bem estabelecida, essa prática pode reduzir a necessidade de algumas reuniões, como a Daily Scrum, pois os membros da equipe já estão cientes do andamento das tarefas.
A aula também reforçou a importância de preservar o fluxo de trabalho contínuo, evitando interrupções desnecessárias que impactam a produtividade e, consequentemente, a entrega de valor ao cliente. Assim, as reuniões no ágil devem ser objetivas, bem estruturadas e ter foco em gerar valor real, respeitando o tempo e a atenção da equipe.