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Atividade Prática: Diálogo

Pedro: "Tiago, tenho ficado preocupado com o andamento do projeto. Sinto que, quando as tarefas ficam para o último minuto, o nosso trabalho pode acabar comprometido. Para mim, seria importante termos um planejamento mais antecipado. O que você acha?"

Tiago: "Entendo, Pedro. Eu sinto pressão quando percebo que minhas decisões estão sendo questionadas o tempo todo. Gosto de um pouco mais de flexibilidade para conseguir desenvolver as ideias. Talvez a gente possa ajustar como dividimos as tarefas para cada um se sentir mais confortável?"

Pedro: "Boa ideia, Tiago. Podemos definir um cronograma juntos, assim, cada um pode trabalhar de um jeito que funcione melhor, mas ainda dentro dos prazos necessários para o grupo. Que tal?"

Tiago: "Perfeito, Pedro. Combinando essas datas, acredito que posso trabalhar com mais liberdade, e todos ficaremos mais tranquilos sobre os prazos."

Essa abordagem permite que ambos expressem suas preocupações sem críticas pessoais e busquem uma solução colaborativa.

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Olá Vitor! Tudo bem?

A abordagem que você apresentou é um ótimo exemplo de Comunicação Não Violenta, onde ambos os lados expressam suas preocupações de forma respeitosa e colaborativa.

No contexto da atividade prática que você mencionou, o objetivo é transformar um diálogo potencialmente conflituoso em uma troca construtiva. A ideia é focar nos sentimentos e necessidades de cada um, sem atribuir culpa ou fazer críticas pessoais.

No exemplo que você trouxe, Pedro expressa sua preocupação com o planejamento e como isso afeta o trabalho do grupo. Tiago, por sua vez, compartilha como se sente sob pressão e sugere uma solução. Ambos se esforçam para ouvir um ao outro e chegar a um consenso que atenda às necessidades de ambos.

Continue assim e bons estudos!

Muito bom, Vitor! O diálogo segue muito os princípios da comunicação não violenta! O interlocutor consegue demonstrar como expressar preocupações de forma respeitosa e empática, sem cair em acusações ou críticas pessoais, o que é um dos pilares da CNV.

Pedro inicia a conversa expressando sua preocupação sobre o andamento do projeto de maneira clara, destacando a necessidade de planejamento antecipado, mas sem culpar ou criticar o Tiago diretamente. Ele também utiliza frases como "para mim, seria importante", o que deixa claro que está falando da sua perspectiva, sem impor uma visão. Isso ajuda a evitar a defesa do outro e abre espaço para o diálogo.

Tiago, por sua vez, responde de forma igualmente empática. Ele não se sente atacado, mas sim compreendido ao falar sobre a pressão que sente em relação às decisões e a necessidade de mais flexibilidade. Ele expressa suas emoções ("sinto pressão") e suas necessidades ("gosto de um pouco mais de flexibilidade") de forma aberta e sem se defender ou se justificar. Isso cria uma atmosfera de confiança e respeito mútuo.

A solução colaborativa proposta por ambos – estabelecer um cronograma em conjunto – é um exemplo clássico de como a CNV pode ser usada para encontrar um compromisso onde as necessidades de ambos são atendidas. Tiago se sente mais livre para trabalhar, enquanto o Pedro garante que os prazos serão cumpridos, e ambos se sentem mais tranquilos.

A única sugestão que faria seria incentivar mais esclarecimentos sobre as necessidades de ambos, como Pedro falando um pouco mais sobre o que ele sente ser importante em relação ao planejamento (ex.: evitar o estresse de última hora, manter a qualidade do trabalho, etc.), e Tiago também talvez explorando mais sobre o tipo de flexibilidade que ele precisa. Embora o diálogo tenha sido eficaz, aprofundar um pouco mais nas necessidades e sentimentos de ambos poderia enriquecer ainda mais a troca.

Em resumo, a abordagem do Vitor está muito alinhada com a CNV, mostrando como a comunicação respeitosa e colaborativa pode resolver conflitos de maneira construtiva e eficiente. O diálogo evita julgamentos, oferece espaço para a expressão dos sentimentos e busca soluções que atendem a ambas as partes. Excelente trabalho!