Rótulos são simplificações. Ajudam a organizar nossas percepções, mas jamais revelam a profundidade do ser humano. Quando acreditamos que uma pessoa é apenas aquilo que nomeamos, deixamos de enxergar sua complexidade e nos relacionamos mais com nossas expectativas do que com a realidade viva que está diante de nós.
Somos seres em constante transformação. O que fomos ontem não define o que somos hoje. Reconhecer isso é libertador: nos abre à possibilidade de olhar o outro — e a nós mesmos — com curiosidade, abertura e empatia. Só assim conseguimos verdadeiramente nos conectar, sem mapas prontos, mas com a disposição de explorar o território único que cada pessoa representa.