Percebi que algumas atividades do curso usam os termos "programação paralela" e "computação distribuída" ao explicar por que Elixir se destaca nesses cenários. No entanto, isso pode gerar uma certa confusão para quem está começando, porque o ponto forte do Elixir (e da BEAM) é concorrência, não paralelismo no sentido estrito.
Concorrência envolve lidar com muitas tarefas independentes ao mesmo tempo, enquanto paralelismo diz respeito a executar várias tarefas simultaneamente em múltiplos núcleos. A BEAM até aproveita múltiplos núcleos, mas o diferencial real está no modelo concorrente baseado em processos leves, isolamento e troca de mensagens.
Por isso, quando uma questão pergunta "em quais cenários Elixir se dá bem", mencionar "programação paralela" pode levar o aluno a achar que o foco principal da linguagem é paralelismo, quando na verdade a arquitetura da Erlang VM foi desenhada para concorrência massiva, distribuição e tolerância a falhas.
Acredito que ajustar essa terminologia ajudaria a evitar interpretações equivocadas e tornaria o aprendizado mais claro para quem está entendendo esses conceitos pela primeira vez.