
Por Ricardo Costa Val do Rosário auxiliado por ChatGPT Thinking
1 Introdução
- Na rotina clínica, a maior parte dos desfechos críticos está associada a falhas recorrentes
em processos comuns, como:
• registros incompletos de sinais vitais,
• erros de integração entre sistemas,
• falhas de comunicação entre setores,
• atrasos na detecção de deterioração clínica,
• subnotificação de falhas tecnológicas,
• inconsistências em regras computacionais básicas.
- O mesmo padrão se observa na engenharia de software em saúde, já que os principais riscos
não estão em algoritmos avançados, mas em:
1. dados frágeis,
2. duplicidade de código,
3. ausência de padronização,
4. baixa rastreabilidade.
2 TypedDict como Pilar da Segurança da Informação Clínica
- A padronização estrutural utilizando TypedDict mostrou ser fundamental para:
• reduzir ambiguidades na representação dos dados,
• prevenir erros silenciosos de tipagem,
• promover interoperabilidade real entre sistemas,
• preparar dados adequadamente para IA,
• garantir rastreabilidade técnico-assistencial,
• fortalecer auditoria clínica e tecnológica.
3 Reutilização de Código como Instrumento de Segurança Assistencial
- A reutilização de código ultrapassa a produtividade e economia de tempo, assumindo papel central
na segurança assistencial e governança institucional.
- Centralizar regras clínicas em serviços reutilizáveis:
1. reduz a variabilidade entre sistemas,
2. minimiza retrabalho,
3. facilita manutenção e atualização,
4. garante critérios assistenciais isonômicos,
5. viabiliza auditoria das decisões automatizadas.
4 Integração TypedDict + Reutilização de Código: Base da Maturidade Digital em Saúde
- A maturidade digital nos sistemas de saúde não começa com a adoção imediata de IA avançada, ela
se inicia com a consolidação de bases sólidas:
1. dados bem estruturados,
2. padrões definidos,
3. serviços reutilizáveis,
4. boa governança de software,
5. auditoria computacional,
6. rastreabilidade jurídico-assistencial.
- É essa fundação que permite, de forma ética e segura, criar sistemas avançados de:
1. IA,
2. Aprendizado de Máquina,
3. análises preditivas,
4. apoio automatizado à decisão clínica.
5 Impactos Institucionais e para a Rede Pública de Saúde
- Em uma rede pública complexa como a FHEMIG, as práticas propostas vão além do
aspecto técnico:
1. fortalecem a segurança do paciente como política institucional,
2. ampliam a capacidade de auditoria e controle interno,
3. sustentam programas de Tecnovigilância,
4. apoiam a transformação digital responsável,
5. criam base para interoperabilidade regional e nacional ,
6. protegem juridicamente a instituição e seus profissionais.
6 Limitações do Estudo e Considerações Críticas
Os casos apresentados são simulações computacionais, e a implementação real depende
de uma infraestrutura tecnológica adequada. É necessária uma governança institucional formal de
software, além de uma capacitação multiprofissional contínua. A qualidade dos sistemas está
diretamente ligada à qualidade dos dados inseridos. Essas limitações reforçam a importância de
uma implantação progressiva, validada e auditada, sem comprometer a proposta.
7 Contribuições Científicas, Técnicas e Sociais
- O trabalho contribui em múltiplos níveis:
1. cientificamente, ao propor uma estrutura de integração entre tipagem estrutural e
2. reutilização aplicada à saúde;
3. tecnicamente, com modelos computacionais implementáveis;
4. institucionalmente, ao fundamentar políticas internas de governança digital;
5. assistencialmente, ao impactar a segurança do paciente;
6. socialmente, ao potencializar a redução de eventos adversos e proteger vidas.