Por Ricardo Costa Val do Rosário auxiliado por ChatGPT Thinking e Microsoft Copilot 365
1 Conceito de Reutilização de Código na Engenharia de Software
- A reutilização de código refere-se ao aproveitamento de componentes de software previamente
desenvolvidos, testados e validados em novos contextos computacionais, eliminando a necessidade
de replicação de rotinas já existentes. Essa prática configura um dos fundamentos da engenharia de
software contemporânea, estando diretamente relacionada aos princípios de:
• Modularidade
• Manutenibilidade
• Escalabilidade
• Confiabilidade
• Produtividade
• Padronização
- No contexto hospitalar, em que sistemas funcionam ininterruptamente, processam dados
sensíveis e subsidiam decisões clínicas de caráter crítico, a reutilização de código assume papel
estratégico e assistencial, extrapolando a mera otimização técnica para configurar um elemento
fundamental de segurança do paciente e de governança da informação.
- A reutilização de código representa, assim, um pilar central da engenharia de sistemas
em saúde, impactando diretamente:
• Segurança do paciente
• Eficiência operacional
• Governança institucional
• Sustentabilidade tecnológica
• Confiabilidade de sistemas baseados em inteligência artificial
• Tecnovigilância digital
- Quando fundamentada em boas práticas e associada ao emprego de estruturas de dados
padronizadas, como o TypedDict, a reutilização configura-se como um instrumento estruturante
e indispensável para a saúde digital moderna.
2 Reutilização de Código no Contexto Hospitalar
- Hospitais de grande porte, como os da rede FHEMIG, operam com:
• Sistemas de Prontuário Eletrônico
• Sistemas de Laboratório e Imagem
• Sistemas de Farmácia Hospitalar
• Monitorização de Dispositivos Médicos
• Plataformas de Tecnovigilância
• Sistemas de Gestão Administrativa
• Plataformas de Inteligência Artificial
- A ausência de uma política formal de reutilização de código conduz, frequentemente, a
cenários de:
• Redundância de rotinas computacionais
• Inconsistências funcionais
• Divergências de regras de negócios
• Dificuldades de manutenção
• Aumento do custo tecnológico
• Crescimento do risco sistêmico
- Por outro lado, a adoção estruturada da reutilização permite:
• Uniformização de comportamentos entre sistemas
• Padronização institucional de regras assistenciais
• Centralização da manutenção
• Rastreabilidade de atualizações
• Redução de falhas por duplicação de lógica
3 Principais Formas de Reutilização de Código
# 3.1 Bibliotecas Clínicas Institucionais
- Conjunto de funções e rotinas padronizadas para:
• Validação de dados de pacientes
• Cálculos clínicos (escores, riscos, dosagens)
• Conversões de unidades
• Processamento de sinais vitais
• Geração de relatórios assistenciais
- Essas bibliotecas tornam-se o repositório de verdade computacional institucional,
utilizado por todos os sistemas.
# 3.2 APIs Hospitalares
- As APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) permitem a reutilização
funcional entre sistemas distintos, por exemplo:
• Um único serviço de cadastro de pacientes
• Um serviço central de prescrição
• Um serviço de notificação de eventos adversos
• Um serviço de integração com ANVISA
- Isso evita que cada sistema implemente sua própria versão da mesma funcionalidade.
# 3.3 Componentes Modulares
- Trata-se de blocos de software independentes e reutilizáveis, como:
• Módulos de autenticação
• Módulos de consentimento do paciente
• Módulos de assinatura digital
• Módulos de auditoria e logs
• Módulos de notificação automática
- Essa abordagem permite substituir, atualizar ou auditar componentes sem interromper
todo o sistema.
# 3.4 Reutilização em Ambientes No-Code e Low-Code
- Plataformas no-code e low-code vêm sendo crescentemente empregadas por equipes
assistenciais e administrativas para:
• Automatização de fluxos
• Criação de formulários clínicos
• Dashboards de monitoramento
• Integração de dados entre setores
- Nesses ambientes, a reutilização ocorre por meio de:
1. Templates validados
2. Conectores reutilizáveis
3. Blocos funcionais pré-testados
- Essa prática democratiza o uso da tecnologia, mantendo padrões técnicos confiáveis.
4 Vantagens Diretas da Reutilização de Código na Saúde
1. Governança - Padronização institucional,
2. Auditoria - Rastreabilidade das rotinas,
3. Eficiência - Menor retrabalho,
4. Custos - Redução de desenvolvimento duplicado,
5. Interoperabilidade - Integração natural entre sistemas,
6. Tecnovigilância - Base sólida para vigilância tecnológica,
7. IA Médica - Bases computacionais homogêneas,
8. Segurança do paciente - Redução de falhas por inconsistência