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Qual seria a vantagem do mindset fixo?

Conforme mostrado na aula, cultivar um mindset de crescimento é fundamental para uma vida de lifelong learning.
Porém, como bióloga, acredito na sabedoria da vida e da natureza de forma que tudo o que existe, existe por algum motivo.
Ademais, prefiro uma abordagem de ver o lado positivo de tudo, ao invés de categorizar algo como "bom" e seu oposto como "ruim".

Daí surge a curiosidade: se além do mindset de crescimento, existe um mindset fixo, qual seria o motivo da existência desse segundo?

Pensando aqui comigo mesma, eu responderia que o mindset fixo pode ajudar a dar um limite saudável para o aprendizado. Penso que isso contribui para se construir aquela proposta de skill stack ou acúmulo de habilidades. Alguém também conhece?

Em resumo, a proposta é de que é melhor ser 80% bom em várias habilidades do que buscar ser 100% fenomenal em apenas uma (vejam os gráficos da postagem no link que vai dar para entender).

Portanto, o mindset de crescimento poderia ajudar a aprender diversas coisas e chegar nos 80% em cada uma delas, enquanto o mindset fixo ajudaria a se manter nesse limite para todas.

O que acham dessa ideia?

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solução!

Oi, Leticia!
Sua reflexão é super rica e traz uma perspectiva muito interessante. Acho que sua pergunta sobre por que existe o mindset fixo é bem profunda — afinal, tudo na natureza tem sua função, como você bem colocou.

Concordo que o mindset fixo pode ter um papel protetivo, até mesmo estratégico. Ele pode evitar a sobrecarga de querer aprender tudo o tempo todo, além de nos ajudar a reconhecer nossas limitações momentâneas, o que também é parte do processo de autoconhecimento.

Sobre o skill stack, eu conheço sim! Gosto muito dessa ideia de somar várias habilidades em um nível funcional, porque ela valoriza a versatilidade. E faz sentido pensar que o mindset de crescimento nos impulsiona a experimentar e aprender, enquanto o fixo pode funcionar como um freio consciente para manter o equilíbrio.

No fim das contas, talvez o segredo esteja em saber transitar entre os dois quando necessário — sem desprezar nenhum dos lados.

Você captou bem e ainda aperfeiçoou a reflexão, Thiago, ao pensar nessa possibilidade de um papel protetivo e estratégico, além de sintetizá-la ao escrever sobre esse equilíbrio, sem desprezar nenhum, ou seja, sem ir para extremos.
Nessa perspectiva, o que pareceria oposto, pode se tornar complementar.

Grata pela sua contribuição!