O artigo retrata de forma clara a relação entre cultura e estratégia e sua dependência/colaboração para uma visão de crescimento das empresas. Chega a beirar a "logica", mas que infelizmente esta longe de ser uma realidade em diversas corporação. Grandes corporações de base solida demonstram preocupação no valor expresso aos cliente (internos e externos) e sempre estão revisitando suas estratégias, porem e as empresas de médio e pequeno? É sabido que empresas de pequeno e médio porte são responsáveis por 27% do PIB do Brasil, sendo 53% deste PIB no setor de Comércio e quase 40% no setor de Serviços. Toda esta representatividade tem trazido holofotes para matérias (empíricas ou não) sobre a importância deste olhar e construção de uma cultura forte e que favoreça a elaboração de uma estratégia justa e focada. Porem a realidade em muitos casos, tem se mostrado divergente da "ficção empírica". O aumento da exploração do trabalho afim de revigorar e estabilizar a acumulação de capital vai de encontro com uma "cultura de capa", estratégia utilizada por diversas empresas para se alinhar a nichos como "slow life". Com isso o papel do gestor em um contexto geral tem se tornado cada vez mais importante nas diferentes camadas das empresas. Isto porque são eles quem no fim podem fazer a diferença de equalizar esta relação de cultura e estratégia, explorada por Peter Drucker. Atualmente estou enfrentado exatamente este desafio e não pela primeira vez. Não há como colidir com uma cultura "ruim", porem é possível criar valores mais saudáveis (em termos de negocio) para sua área e assim contornar situações que prejudicariam a execução das estratégias para o negocio. Seria um grande absurdo colocar-se neste papel de agente contrario ou talvez estas ações colaborem para uma possível mudança na cultura como um todo?