Nos últimos anos, venho descobrindo que meu Ikigai está na intersecção entre arte, cuidado humano e tecnologia. Saí da psicologia e da arte de rua para desenvolver fluxos inteligentes com IA, usando ferramentas como Typebot e Make para transformar o modo como pequenas empresas atendem e se conectam com seus públicos.
Um dos projetos que mais traduz essa jornada é a Amazô — uma assistente de CS com IA, que atua como SAC interativo, representante digital e guardiã simbólica de experiências. Ela é, na prática, a personificação do meu Ikigai: conecta ancestralidade, inovação e cuidado, em soluções acessíveis e regenerativas.
Por muitos anos, esses projetos existiram apenas como ideias e sonhos — e agora, com o avanço das ferramentas de IA e automação, estou finalmente tirando tudo do papel, mesmo que em território digital. Pela primeira vez, sinto que a tecnologia está me ajudando a realizar o que antes parecia impossível.
Hoje, vivo o equilíbrio entre o que amo, o que sei fazer bem, o que o mundo precisa e o que pode me sustentar — e sigo aprendendo e ajustando com leveza, coragem e visão de futuro.
Se você também está nessa transição, minha dica é: escute sua curiosidade, honre sua bagagem e teste com o que você já tem. Tenho entendido que Ikigai não é um destino, mas sim o caminho em movimento, como um termo muito usado na fenomenologia: um ser em constante movimento - dasein.