Focado ou difuso

O modo focado, o próprio nome já diz, foco em um assunto, em resolver um problema, em um objetivo... Já o modo difuso, vejo como insidies que surge de repente, e que nos ajuda no processo de resolução de algo.

Interessante este tema, de maneira intuitiva acabei por entender isso. Há um tempo atrás, na gestação do meu primogênito, minha esposa já encontrava-se internada, preparada para dar a luz. Dados a varias questões na ocasião, a montagem do berço ficou para em cima da hora, mais precisamente para um dia antes da chegada do bebê. Lembro que naquela noite, sozinho no quarto do pequenino, me desdobrava sobre o manual e em minha experiencia de um perfeito curioso, que sempre desenrolou as coisas, lendo manuais. Por mais que eu revisasse aquele bendito manual, assisti videos, o berço não tomava forma. Já exausto, deitei-me para descansar um pouco e peguei no sono. Eis que do nada, no meio da madrugado, acordei sobressaltado e levantei em um roupante, meio cambaleante e me debrucei sobre aquela pilha de madeiras, parafusos e etc... Em menos de 30 minutos o berço estava montado e imponente, qual tivesse sido montado pelo próprio sumo montador dos montadores, fiquei uns 15 minutos em pé de fronto a minha obra prima, contemplando e tentando entender como? Depois mais sereno e desperto, percebi que quando relaxei a mente e deixe-me caminhar pelas areas do meu cerebro, encontrei tudo que precisava para realizar aquela tarefa. A parti daquel dia, entendi que é preciso conciliar as coisas, deixar sua mente trabalhar de forma relaxada, as vezes nos cobramos tanto o entendimento, a razão, forçamos nossa maquina ao extremo de maneira equivocada. Diante de grandes desafios, devemos entender que ambos os modos, focado e difuso, precisam está em harmonia e equilibrio,

Uma dica extra é criar hábitos de fazer associações mnemônicas, ou seja, uma maneira divertida de lembrar das coisas. Para quem não entende bem o assunto, isso significa que, quando temos um desafio que parece impossível de lembrar, podemos associar o que queremos aprender a algo engraçado ou fácil de visualizar. Por exemplo, na matemática (que muitas pessoas consideram difícil), podemos associar números ou fórmulas a imagens, histórias ou objetos do dia a dia. O primeiro passo é despertar a curiosidade – ter vontade de aprender. Depois, focamos nossa atenção para entender, por exemplo, um cálculo específico. Em seguida, tentamos entender as variáveis e o que elas significam. A chave é tornar o aprendizado algo lúdico e fácil de entender. Quando uma equação ou fórmula parece vazia ou sem sentido, fica mais difícil de memorizar, pois não conseguimos visualizar algo tangível. Mas, se associarmos essa equação a um objeto ou situação concreta, ela ganha mais significado para a nossa memória. Isso ajuda a guardar as informações de forma que o cérebro possa entendê-las com mais facilidade, até mesmo se a tarefa for difícil ou assustadora. Eu uso essa técnica desde que voltei a estudar, e ela me ajudou muito, especialmente durante minha faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Além disso, ela me ajuda em várias outras áreas da minha vida. Realmente, é uma dica de ouro!