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Estimativa de Esforço em Pontos de História

Para estimar o esforço das funcionalidades utilizando Story Points, adotaríamos uma abordagem colaborativa com o time durante a Reunião de Planejamento da Sprint, usando como referência critérios como complexidade técnica, volume de trabalho e riscos/nível de incerteza. O processo pode ser estruturado da seguinte forma:

  1. Definir uma referência (história âncora) Antes de estimar, é útil escolher uma funcionalidade simples já conhecida e atribuir um valor de referência (exemplo: uma funcionalidade simples pode valer 2 pontos). Isso ajuda a calibrar o entendimento do time.

  2. Discutir cada funcionalidade O time analisa coletivamente cada funcionalidade, discutindo:

Quais atividades são necessárias para implementá-la (design, back-end, testes etc.).

Se há dependências técnicas.

O nível de conhecimento e familiaridade com o tipo de tarefa.

  1. Usar Planning Poker (ou outra técnica de consenso) Cada membro do time sugere uma pontuação individualmente (por exemplo: usando as cartas do Planning Poker — 1, 2, 3, 5, 8, 13...). Depois, todos revelam suas pontuações ao mesmo tempo.

Se houver divergências significativas, a equipe discute os motivos, compartilha percepções e chega a um consenso.

  1. Estimativas possíveis Com base no tipo e complexidade das funcionalidades:

Funcionalidade 1 – Registro de Tarefas: Envolve interface, campos de entrada, talvez validações, salvamento em banco. Como é algo comum e de complexidade moderada, poderíamos estimar entre 3 e 5 pontos (dependendo do detalhamento e volume de campos).

Funcionalidade 2 – Colaboração entre Usuários: Pode envolver autenticação, permissões, notificações, banco de dados relacional entre usuários, o que tende a ser mais complexo. Por isso, poderia receber entre 8 e 13 pontos, especialmente se houver incertezas quanto à arquitetura ou regras de compartilhamento.

  1. Revisar e priorizar Com os story points definidos, o time pode analisar a capacidade da Sprint, montar o backlog e definir quais itens cabem naquele ciclo, priorizando o que gera mais valor.

Resumo O uso de Story Points ajuda o time a avaliar esforço de forma relativa e colaborativa, sem depender de horas exatas. O mais importante é garantir que todos compreendam o escopo das funcionalidades e alinhem a percepção de esforço, promovendo melhor planejamento e previsibilidade.

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Olá Karoline, como vai?

Sua abordagem para estimar o esforço com Story Points está muito bem estruturada e segue boas práticas usadas em times ágeis. A ideia de definir uma história âncora como referência é fundamental para alinhar o entendimento do time sobre o que cada ponto representa. O uso do Planning Poker ajuda a equilibrar opiniões e alcançar consenso, o que é importante para evitar estimativas enviesadas.

Como exemplo prático, ao estimar a funcionalidade de “Registro de Tarefas”, se a equipe já tiver implementado algo parecido antes, a referência de 3 a 5 pontos é adequada, pois envolve tarefas comuns como criar formulários, validar dados e salvar no banco. Já para “Colaboração entre Usuários”, que tem maior complexidade técnica e possíveis incertezas, estimar entre 8 e 13 pontos é coerente para refletir mais esforço e possíveis riscos.

O fórum está à disposição para qualquer dúvida ou para aprofundar o tema quando desejar.

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