A minha pergunta é: Como a memória RAM pode ser diferenciada do SDD? Utilizando a analogia da cozinha/despensa, a despensa não pode ser um bom lugar para cozinhar, visto que lá não há as ferramentas necessárias para se cozinhar. O que há na memória RAM que impossibilita que um SSD seja colocado no lugar? Ou, olhando por outro lado, o que impede da despensa possuir um fogão, facas, panelas, etc?
Cara, eu amo analogias! Então seguindo essa pegada, lá vamos nós:
O mais curioso é que simplesmente nada impossibilita! Exatamente como o Elison trouxe, o que existem é pontos fortes e pontos minimamente viáveis.
Se tratando de experimentos, de estudos de laboratório e provas de conceito, tudo é possível. O que acontece é que a ênfase de cada hardware predomina.
Exemplo prático: as memórias RAM além do aspecto técnico mais profundo, é por via de regra tratada como temporária e muito rápida. É aquela tábua que você pica o bacon, a calabresa, um pouco de salada. Mas no final da tarefa, vai lavar e guardar pro próximo uso.
A despensa tem o foco em um abastecimento e desabastecimento mais lentos, porém mais seguros. Em alguns casos com pistão, chaves, etc.
Você pode preparar suas refeições dentro do armário? Creio que sim. Mas não seria viável e nem eficiente.
Outra coisa é o custo de matéria prima (semi condutores), custo de armazenamento versus velocidade leitura e escrita...
A pouco tempo acompanhei a experiência de um SO rodando direto da RAM em velocidades ultra rápidas, com relativa estabilidade. Mas quando o PC foi reiniciado a brincadeira acabou.
Inclusive a Intel também tem um projeto onde SSDs atuam alternativamente como memória RAM. Além dos incríveis, infames e incontáveis laboratórios acadêmicos que estão sempre colocando antigos e polêmicos conceitos à prova.
Aconselho a todos (inclusive os nobres professores da ALura) a pesquisarem sobre o CHUNGUS II. Um computador construído dentro do minecraft utilizando apenas Redstone(mesmo princípio de semicondutores) com portas lógicas. É totalmente incrível.