Quero compartilhar um pouco da minha história. Desde criança sempre gostei de tecnologia, mas nunca consegui fazer faculdade. Na minha juventude eu também não era muito dedicado aos estudos, e sempre tive a necessidade de trabalhar para ganhar meu próprio dinheiro. O tempo foi passando, os estudos ficaram de lado, e a vida seguiu.
Nesses últimos 13 meses trabalhei muito, me dediquei, e consegui realizar algumas coisas importantes. Trabalhei como saqueiro e motorista de caminhão — não é um serviço leve, mas tenho orgulho disso. Foi esse trabalho, e pessoas que me ajudaram no caminho, que me permitiram estar aqui hoje, escrevendo estas palavras.
Acredito que não só eu, mas muitas pessoas que se matriculam na Alura, também têm histórias de superação. Tem gente que pega ônibus cedo, enfrenta frio, calor, cansaço, tudo para conseguir o dinheiro para estudar. Independente do caminho, fácil ou difícil, todos chegamos aqui com o mesmo propósito: aprender.
Por isso, sinto que alguns cursos da Alura — incluindo este — estão deixando a desejar. A proposta da escola é entregar profundidade, estrutura e qualidade. Mas, em certas aulas, parece que falta revisão, padrão, metodologia clara. São aulas gravadas, mas muitas vezes passam a impressão de que apenas gravaram, colocaram um título, subiram o vídeo e pronto. Isso frustra quem investiu tempo, esforço e dinheiro para estar aqui.
Este é um desabafo sincero. O dinheiro que investi na escola não foi fácil de ganhar — foi trabalhado, conquistado com esforço. Vou continuar estudando, absorvendo ao máximo, porque tenho meus objetivos, mas peço que a Alura cumpra aquilo que promete. A comunidade agradece, e o mundo da tecnologia também.
Deixo aqui um abraço de alguém que torce pelo bem de todos. Acredito na Alura, acredito no projeto, e sei que pode alcançar e transformar muitas vidas. Só peço que, ao entregar um curso, pensem também nas histórias e nas lutas de cada aluno. Porque, no fim das contas, sem os alunos, a Alura não existiria.