Passei por essa condição diversas vezes ao entrar em um curso técnico em Informática em uma das melhores escolas de minha cidade. Até consegui ir bem no primeiro ano, mas quando cheguei no segundo ano, tive um problema pessoal que acabou travando meu desempenho, fiquei sem internet para estudar em casa e o tempo para uso do laboratório da escola era limitado. Ao conversar com o coordenador para trancar o curso e retomar no ano seguinte, fui mal interpretada: ele achou que eu não queria estudar, visto que eles ofereciam a estrutura. Fiquei em uma "saia justa", e acabei prosseguindo mesmo assim.
Mas, percebi que meu desempenho não estava tão bom em algumas disciplinas e, depois de muito tempo, dei conta de que eu deveria ter feito um cursinho antes de prestar o vestibulinho para entrar, visto que minha base estava ruim.
Porém, no ano seguinte, seria ano de TCC, vi que o conteúdo do ano anterior não estava claro e resolvi parar o curso, já que não tinha como retroceder.
Daí, poucos meses depois, começou a pandemia e, conforme passou o tempo, vi que seria melhor fazer o curso em outro lugar. Porém, mesmo a qualidade do curso sendo boa, não chegava aos pés da escola técnica da UNESP, onde eu estava antes. Então, resolvi assinar um cursinho pré-vestibular online e formar a base educacional necessária para acompanhar outros cursos desse nível e, paralelamente, aprender programação tanto para facilitar meus estudos, quanto para tentar algum emprego na área, já que a pandemia tornou evidente a falta de profissionais na área e fez com que as empresas, em parte, diminuíssem a exigência para ingresso, visto que com essas formações, é possível entrar sem diploma formal.
Respondendo a pergunta, o que ficou de lição? 1.Não deveria ter permanecido no curso só para "agradar" os professores nem a coordenação, pois notas boas e diploma sem aprendizado concreto não resolvem nada. 2. Ainda bem que hoje existem cursos online bons e acessíveis, assim, pude assinar o cursinho e estou pegando tudo, desde o ensino fundamental, sendo assim: Não dar um passo maior que a perna, tudo tem seu tempo, cada um tem seu tempo e, com consistência, chegamos lá.