Caro Vinicius,
Agradecemos por sua postagem!
De fato estamos vivendo tempos de grandes transformações em nossos modelos de gestão. Transformações estas que se analisarmos de maneira mais detalhada identificaremos diversos aspectos que elas acabam influenciando em ajustes nos modelos de gestão, como por exemplo: as evoluções da sociedade, mudanças de comportamentos sociais, 4 tipos diferentes gerações trabalhando ao mesmo tempo e novas perspectivas econômicas, e um ambiente externo cada vez mais imprevisível.
Neste contexto, aos poucos o mindset de gestão está sendo "atraído" naturalmente para a agilidade, mas se trata de um processo lento que envolve cuidados, pois estamos falando de organizações já estabelecidas com grande quantidade de colaboradores e clientes, onde erros podem gerar prejuízos e danos irreversíveis. Desta forma, entendemos que a migração para um novo modelo de gestão demande cuidados, bem como, a criação em 1º lugar de um ambiente seguro, para adaptar os ambientes organizacionais a uma cultura mais ágil, onde erros que gerem aprendizagens são bem comuns.
Mediante a esta visão macro deste processo de transformação e respondendo a sua pergunta em relação a resistência, a dica que poderíamos passar e que tem sido usada por várias empresas num 1º momento e até mesmo depois como algo mais definitivo, é uma gestão híbrida considerando partes organizacionais "pilotos em setores que virem Tribos/ Squads" onde possamos num ambiente controlado e seguro implementar elementos de agilidade aos poucos num ambiente waterfall, para ir introduzindo o processo de mudança de maneira incremental e interativa com a medição de resultados. Uma outra técnica que tem sido cada vez mais utilizada como chave para alavancar esta mudança é usarmos os OKRs como sistema integrado de metas que demandam colaboração e empoderamento dos times para assim "silos" de departamentos serem quebrados e criarmos espaços para o encaixe de uma gestão mais ágil no dia a dia organizacional.
Bons estudos!