Maria Luiza, gostei muito da forma como você construiu o diálogo! Você conseguiu expressar claramente a comunicação não violenta ao abordar as preocupações de uma maneira que promove entendimento e colaboração entre as partes envolvidas.
O que eu achei especialmente positivo foi o fato de, logo no início, tanto o Pedro quanto o Tiago estarem falando sobre como se sentem e o que precisam, sem fazer acusações ou julgamentos. Isso abre um espaço muito saudável para o diálogo. O Pedro compartilha sua preocupação de forma respeitosa, focando no impacto das tarefas serem deixadas para o último minuto, mas sem culpar diretamente o Tiago. E o Tiago, por sua vez, responde de forma aberta, compartilhando sua sensação de pressão, o que ajuda a esclarecer o ponto de vista dele sem se sentir atacado.
Além disso, a solução proposta no final – definir um cronograma juntos – demonstra claramente como a comunicação não violenta pode levar a soluções colaborativas que atendem às necessidades de ambos. O fato de ambos se comprometerem a trabalhar de forma mais alinhada é um excelente exemplo de como evitar conflitos e buscar o equilíbrio.
Se eu puder sugerir algo, talvez fosse interessante se o Tiago também tivesse compartilhado um pouco mais sobre como ele pode ajudar a cumprir os prazos sem se sentir sobrecarregado. Mas, no geral, a troca de ideias e a busca por entendimento estão super alinhadas com os princípios da CNV.
Parabéns pelo ótimo exemplo de diálogo! Ele mostra como a empatia e a comunicação aberta podem transformar uma situação de potencial conflito em uma oportunidade de cooperação e crescimento.
