Uma observação pessoal me levou a refletir sobre uma tensão que percebo em nossa busca por aprender. Notei que meu crescimento é muito maior quando aprendo com e através de outras pessoas mais experientes. Isso me fez questionar um ponto levantado no artigo "Aprender a Aprender": a crítica à ansiedade por resultados imediatos e à crença de que as tecnologias, por si só, têm um "poder miraculoso!". O artigo nos lembra que "nada substitui o esforço e a dedicação, o tempo disponibilizado e a paciência". Minha provocação para o fórum é: como equilibramos a valiosa lentidão e profundidade do aprendizado mediado por pessoas com a cultura do "clique" e da informação instantânea? Em nossa jornada para "aprender a aprender", corremos o risco de desvalorizar a interação humana, que exige esforço e paciência, em favor da gratificação imediata que a tecnologia parece oferecer?