Nunca pensei que a transformação digital fosse apenas a revolução das máquinas, em 1995 eu trabalhava como recepcionista e utilizava a máquina de escrever para preencher as fichas dos clientes, para fazer as etiquetas do cartão de Natal, até que o meu patrão comprou um software para clínica odontológica; um técnico me acompanhou na adaptação do processo e foi muito bom, depois estava tudo no computador, era só selecionar os nomes e clicar em imprimir, prontinho! Meu trabalho estava otimizado, sem erros. Era só colar nos envelopes, o trabalho de uma semana datilografando agora era feito em alguns minutos pela impressora por conta de todos os dados que estavam armazenados no software, para mim, uma facilidade. No hospital em 2011 iniciou-se o processo de informatização dos prontuários dos pacientes, na transição não foi fácil, eram necessárias as duas formas, a escrita e a informatizada, após melhorias no software e investimento em máquinas tudo foi melhorando e todos se adaptando. Eu vejo esse progresso como sendo bom, agilizando a parte burocrática de tantos papeis, para termos mais tempo com os cuidados diretos com os pacientes. No seguimento da saúde que eu participei só tenho a agradecer pelo desenvolvimento de sistemas facilitadores.