2
respostas

Reflexão sobre Wittgenstein

Trago aqui uma reflexão sobre o pensamento de Wittgenstein a respeito da linguagem. Ele diz que toda e qualquer linguagem não parte de um referencial absoluto, senão, de uma experiência social. Portanto, a linguagem em si não serviria para se referir a objetos e situações do mundo real, mas para representar a sensação de uma experiência.

Pensando em contrapontos à filosofia de Wittgenstein, podemos considerar alguns pontos:

A linguagem como ferramenta de representação: Alguns argumentam que a linguagem, além de ser uma ferramenta de interação social, também serve para representar a realidade. Afinal, como podemos falar sobre o mundo se não podemos nomear e descrever os objetos e eventos que o compõem?

A existência de significados universais: Embora o significado das palavras possa variar em diferentes contextos, alguns argumentam que existem significados universais, como os conceitos de "verdade", "justiça" ou "amor". Esses conceitos, mesmo que interpretados de formas diferentes, podem ser considerados universais, transcendendo os limites de um determinado jogo de linguagem.

A possibilidade de uma linguagem privada: Wittgenstein critica a ideia de uma linguagem privada, argumentando que a linguagem é sempre social. No entanto, alguns filósofos defendem que a linguagem pode ter um componente individual, como os pensamentos e sentimentos que só nós podemos acessar.

2 respostas

Olá, Jose, tudo bem?

Sua reflexão sobre Wittgenstein é muito interessante e toca em pontos centrais de sua filosofia da linguagem.

Obrigada por compartilhar suas ideias e percepções conosco! Sua contribuição é fundamental para o crescimento da nossa comunidade na Alura. Continue empenhado e não hesite em retornar ao fórum sempre que tiver dúvidas ou quiser compartilhar mais insights.

Abraços e bons estudos!

A sua análise sobre o pensamento de Wittgenstein oferece uma visão profunda e relevante. A discussão sobre se a linguagem reflete experiências sociais ou pode também representar a realidade é fascinante. Além disso, a questão de significados universais e a ideia de uma linguagem privada são tópicos complexos e valiosos para explorar.