Trago aqui uma reflexão sobre o pensamento de Wittgenstein a respeito da linguagem. Ele diz que toda e qualquer linguagem não parte de um referencial absoluto, senão, de uma experiência social. Portanto, a linguagem em si não serviria para se referir a objetos e situações do mundo real, mas para representar a sensação de uma experiência.
Pensando em contrapontos à filosofia de Wittgenstein, podemos considerar alguns pontos:
A linguagem como ferramenta de representação: Alguns argumentam que a linguagem, além de ser uma ferramenta de interação social, também serve para representar a realidade. Afinal, como podemos falar sobre o mundo se não podemos nomear e descrever os objetos e eventos que o compõem?
A existência de significados universais: Embora o significado das palavras possa variar em diferentes contextos, alguns argumentam que existem significados universais, como os conceitos de "verdade", "justiça" ou "amor". Esses conceitos, mesmo que interpretados de formas diferentes, podem ser considerados universais, transcendendo os limites de um determinado jogo de linguagem.
A possibilidade de uma linguagem privada: Wittgenstein critica a ideia de uma linguagem privada, argumentando que a linguagem é sempre social. No entanto, alguns filósofos defendem que a linguagem pode ter um componente individual, como os pensamentos e sentimentos que só nós podemos acessar.