Não acho que a aplicabilidade das estratégias estejam relacionadas a qualidade da escuta dos gestores, mas sim com seu interesse e com a criação de ambiente oportuno para realização das atividades. Quais empresas estão realmente dispostas a dispensar funcionários da atividade A e B que está no escopo da rotina de um gestor para que ele possa desenvolver uma nova atividade voltada para a disrupção? Qual empresa está disposta a considerar o erro, a falha, a reedição? O que vejo na prática é gestores com escuta excelente, mas desisteressa dos decisores. Ou quando os decisores resolvem aplicar algo do tipo teoria U o que ocorre é uma delegação de função para os gestores e a expectativa de resultados, existe pouca abertura para o experimento e a falha, os decisores dizem: você não fez o experimento X baseado na teoria U, qual resultado chegou? O encarregado do experimento não tem liberdade para dizer: não chegou em lugar nenhum porque os funcionários resistiram, fizeram sem vontade ou maquiaram o interesse para se livrar. Precisamos atuar numa outra direção. Enfim, não existe espaço para o experimento.