Na minha visão, os planos de carreira tradicionais, baseados apenas em promoções verticais e cargos de liderança, já não correspondem às demandas do mercado atual. O trabalho hoje é dinâmico, descentralizado e muitas vezes colaborativo, exigindo que os profissionais desenvolvam múltiplas habilidades e estejam abertos a trajetórias horizontais, em que a valorização não acontece apenas pelo “subir de cargo”, mas pelo impacto que cada pessoa gera.
As empresas que realmente desejam se manter competitivas devem criar planos de desenvolvimento flexíveis, que incluam não só liderança, mas também especializações técnicas, participação em projetos estratégicos e oportunidades de inovação. Esse modelo traz mais engajamento, pois cada profissional pode enxergar diferentes caminhos de crescimento sem estar preso a uma única linha hierárquica.
Acredito que o futuro dos planos de carreira está em oferecer diversidade de trajetórias, estimulando a autonomia, a colaboração e a atualização constante de competências. Afinal, em um mundo em constante transformação, a adaptabilidade se tornou a verdadeira vantagem competitiva.