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Péssimos exemplos

Olá galera,

Assistindo aqui o curso, cheguei agora no tema Fluxo, e senti que era necessário destacar que as comparações - erradas - entre os métodos preditivos (cascata) e os métodos ágeis, e o PÉSSIMO exemplo de fluxo que o instrutor utiliza.

Estamos falando de abordagens diferentes para o gerenciamento de projetos, em que as características do projeto define a melhor metodologia a ser utilizada. Existem projetos que conseguimos obter tanta informação e previsibilidade das atividades que é possível utilizar modelos de simulação que diz a probabilidade do projeto terminar na data prevista. Métodos de cascas não são ruins. E "PELO AMOR DO SENHOR JESUS", cronograma é um plano a ser seguido, variabilidade desse plano são sim calculadas.

Abordagens ágeis foram desenvolvidas para ambientes com alta dinâmica, muitas mudanças. Exemplo do software. E essa mesma abordagem pode ser exportado para projetos similares, ou de características semelhantes. A agilidade diz mais o como visualiza o produto final em pequenas entregas parciais que gerem de valor. Entregas que sejam funcionais. Morar num quarto com banheiro = hotel.

É possível construir um prédio seguindo abordagem ágil? SIM! Mas muito longe do exemplo apresentado. Primeiro que, elementos da construção como a concretagem requer tempo para secar, ou você quer morar numa casa que não se sustentará em pé? Sugiro ao instrutor ler o livro do SCRUM que tem um ótimo exemplo de como o pensamento e prática ágil reduziu o tempo da reforma de uma casa.

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Olá, Jerusa! Tudo bem?

Nós agradecemos muito pelo seu feedback e sugestões.

Quanto ao exemplo apresentado e desenvolvido ao longo do curso, gostaríamos de destacar que a elaboração do mesmo foi pensada em termos de facilidade de entendimento e didática para os alunos, ilustrando os princípios ágeis, mas não há uma recomendação de aplicação real desse exemplo para concretizar a construção de uma casa.

No contexto da construção civil concordamos que existam sim exemplos mais assertivos e com aplicações reais mais tangíveis quanto a metodologias ágeis, porém o foco deste curso especificamente era a apresentação dos fundamentos gerais da agilidade. Agradecemos muito também pela sua sugestão de leitura para esta aplicação.

Em relação ao método de cascata, concordamos que não são ruins e que sua aplicação depende do cenário e do tipo de projeto que está sendo analisado. Para projetos tradicionais de engenharia (em projetos previsíveis conforme você mencionou) este método se mostra eficiente, já para a aplicação em projetos de software os métodos ágeis mostraram ter grandes vantagens no decorrer das últimas décadas.

Na Alura também é ensinado sobre o Método Waterfall e os Híbridos, que mesclam sua aplicação com os métodos ágeis. Deixo a recomendação para dar uma conferida na nossa formação Práticas de Gestão - Waterfall & Híbridas. Também recomendo o episódio "Agilidade" do nosso podcast Hipsters Ponto Tech, que trás mais informações sobre o contexto da agilidade no desenvolvimento de software, e uma análise do artigo Agile vs Waterfall no Chaos Report bem interessante.

Novamente agradecemos pelo feedback, ele nos ajuda a melhorar continuamente o conteúdo.

Ótimos estudos! :)