Não, não é.Baseando-se em todas as métricas de I.A. , Machine Learning entre outras, o que se verifica é que passou da hora dos profissionais (em sua maioria) mudarem o seu comportamento profissional.
A crise de profissionais que sustenta o mercado tecnológico no pós pandemia, somente confirma as previsões dos grandes empresários, Visionários e gurus da administração e Tecnologia já na década de 1980.
A formação apenas para a execução deveria ser transformada e colocada em patamar dinâmico, rápido e voltado para pesquisa. Denota-se que a formação Humana, a priori, nunca acompanhou o desenvolvimento tecnológico desde a 1ª Rev Industrial. Porém em muitos casos, ele acelerou e até possibilitou formar conjuntos de trabalho mais próximos da realidade desejada.
Infelizmente a coisa se perdeu. No momento em que a formação básica, deu local ao desinteresse e a desvalorização do conhecimento, instaura-se assim uma estagnação do aprimoramento tecnológico em que seu gargalo, seria expressamente visível em 2030.
De fato o processo pandêmico apenas acelerou/ adiantou este evento em quase 10 anos, deixando assim claramente a fragilidade das formações básicas que permitem a todos e qualquer indivíduo aprimorar a autonomia e desenvolver novas ações e tecnologias que estão conectadas diretamente ao ajuste e melhoria de vida pessoal e profissional.
Até a ambição de desenvolver e criar, hoje esta presente em apenas alguns países que ainda enxergam que o futuro da evolução tecnológica depende diretamente do estímulo, apoio, conectividade, foco no atual mostrando ao jovem o porque ele deve se submeter a estes novos estudos.
As inteligências computacionais são consequência de onde o ser humano por sua habilidade, garra e desejo podem chegar.
É neste momento que, aqueles que não admitem ter de sair de seus costumeiros e acomodados raciocínios afirmam que as máquinas anseiam realmente eliminar a raça humana e tomar o controle de tudo.
Pensando no potencial de capacidade, elas já o fazem por inúmeros anos e poderiam ter feito muito mias, e de forma alguma nos opusemos a elas.
Sendo assim, sejamos realistas as máquinas estão onde realmente sempre estiveram. A limitação consciencial e evolutiva da raça humana se contrapôs ao seu próprio destino.
Apenas assinamos o atestado de incompetência e negligência, quando deixamos nossos filhos, netos e bisnetos serem educados por objetos digitais, nos afastamos por sobrecarregarmos devidamente com atividades e em nenhuma delas nossos sentimentos voltados a nossos entes queridos tem o devido lugar de destaque.
Quando preferimos ficar de olho em coisas que a todo momento nos bombardeiam de opiniões e vontades diversas, mas em nenhum momento queremos ouvir falar e ouvir os nossos próprios sentimentos.
Não é necessário máquinas para destruir o ser humano. Ele o faz sozinho.
O propósito das máquinas e se aperfeiçoar e realizar sempre com qualidade, rapidez e eficiência. E o real proposito Humano?
Será que nossos filhos de metais, processadores e chips se sairão melhor do que os nosso filhos celulares?
Abro premissa a reflexão.
Agradeço a oportunidade de discorrer sobre e peço desculpas por estender o texto. Obrigado.