Para conduzir o processo de tomada de decisão da solução dentro da minha equipe, eu adotaria uma abordagem estruturada e transparente, garantindo que todas as pessoas pudessem contribuir igualmente e que o resultado final refletisse não apenas opiniões individuais, mas também o alinhamento com as necessidades reais do usuário e do negócio.
Eu começaria facilitando uma etapa de alinhamento, revisando coletivamente o desafio central — ou seja, lembrando a todos o problema principal que buscamos resolver. Isso evita que as decisões sejam influenciadas apenas por preferências pessoais e mantém o grupo focado no objetivo comum.
Em seguida, realizaria uma sessão de ideação controlada, combinando brainstorming com técnicas anônimas como o brainwriting, que ajudam a reduzir vieses e garantem que pessoas mais tímidas participem tanto quanto as mais comunicativas. Essa diversidade de ideias é essencial para ampliar o campo de possibilidades.
Após consolidar as ideias, aplicaria ferramentas de contextualização como 5W1H ou Matriz FOFA, para garantir que a equipe compreenda bem as implicações das soluções, suas forças, oportunidades e possíveis limitações. Isso ajuda a transformar sugestões abstratas em propostas mais concretas e comparáveis.
Para tomar a decisão final, adotaria uma técnica de votação silenciosa semelhante ao Zen Voting, oferecendo a cada pessoa mais votos positivos do que negativos. Essa etapa permite priorizar as soluções que mais ressoam com a equipe, ao mesmo tempo em que o voto negativo serve como alerta sobre riscos importantes. A votação anônima neutraliza pressões hierárquicas e evita que alguém apoie uma ideia apenas por influência social.
Depois da votação, conduziria uma rápida discussão de validação, questionando:
– A solução mais votada realmente contribui para o objetivo central?
– Os votos negativos levantam preocupações legítimas?
– Qual o impacto dessa solução na experiência do usuário?
Nesse ponto, eu estimularia a equipe a revisar não apenas a popularidade da ideia, mas também sua viabilidade, custo, tempo de implementação e benefícios diretos ao usuário.
Por fim, formalizaria a decisão em uma frase-guia, clara e objetiva, que serviria como referência para a prototipagem e as próximas etapas: uma síntese que captura a intenção da solução e o valor esperado.
Essa combinação de colaboração, estrutura e ferramentas visuais permite um processo mais justo, alinhado e fundamentado, garantindo que a escolha final seja não apenas democrática, mas realmente adequada ao problema que desejamos resolver.