Oi Irisvanda,
Realmente uma situação como a que você descreveu é bem complicada, mas ainda assim, minha recomendação (que tem mais cara de exercício) é que ao exercer a empatia com ela, você se questione: porque ela é assim? Talvez você não encontre a resposta, mas ao fazer essa reflexão, você começa a buscar entender porque essa pessoa age assim.
Eu faço isso, não acerto de primeira, nem deixo de ficar incomodada na segunda vez, mas me ajuda a "sofrer" menos por conta desse comprotamento do outo.
Como você convive com ela, se houver situações onde você precisa falar com ela e ela discordar ou não ter uma atitude muito amigável, respire fundo, tente ficar calma e pergunte: porque você acha isso? Você tem uma solução diferente para experimentarmos?
Talvez o fato de perguntar, ao invés da gente critiar (mesmo que seja com o olhar) desarme um pouco essa pessoa.
Já convivi com pessoas egocêntricas, aquela que sempre se acha na razão, que sabe tudo e eu só ficava mal por isso, porque pensava "Como essa pessoa pode fazer/dizer/achar isso?". Com o tempo fui praticando esse exercício que te falei e hoje já relevo bem mais.
O problema nem sempre é o outro, mas sim a maneira como reagimos a ela e isso só faz mal para nós mesmos.
Desculpe o textão... Mas espero ter dado uma luz para você.
Se quiser, compartilhe se o exercício deu certo e se você conseguiu lidar melhor com essa pessoa :)