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Mais conselhos para "uma Renata" com danos psicológicos avançados.

Bom dia Priscila,

digamos que a intensa carga horária de trabalho e estudo de "Renata" funcionasse por alguns anos e muito bem (mas "ela" sequer percebeu os sintomas de desgastes psicológicos nesses anos dourados, a saber: ansiedade excessiva, insônia, dificuldade de concentração, memória comprometida, autoestima tendendo a -∞, autocrítica elevada). Todos os sintomas não surgiram de uma hora para outra, começaram aos poucos e com menor intensidade. Até que "Renata" não conseguia mais sentir satisfação, e essa sensação se espalhou para todos os aspectos da vida "dela".

No momento, "ela" se ausentou de tudo o que fazia anteriormente e tenta recomeçar aos poucos em uma outra área, com ajuda psiquiatra e psicológica, o que não surte muito efeito já que "ela" continua não sentindo mais satisfação no que cumpre, apenas um Vazio. Mas apesar de tudo isso, "Renata" não se sente triste, pois "ela" já não vê a existência como algo maravilhoso, mas como algo sem sentido.

O que resta para "Renata"?

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oi Alexandre

Eu sou Paulo Silveira, um dos fundadores aqui da Alura e amigo da Priscila, que fez esse curso. De tempos em tempos somos desafiados com questões que são muito mais complexas do que as perguntas técnicas que costumam surgir nesse fórum.

Acho que, no caso da Renata, apenas palavras de suporte não serão suficientes. A boa notícia é que algumas outras pessoas passaram por momentos semelhantes e, com a ajuda profissional adequada, e muito tempo de tratamento, saíram dessa encruzilhada. Entendo que a Renata já passou por diversos profissionais, e às vezes por mais de um medicamento. Infelizmente é comum ter de testar mais de um profissional até encontrar um que realmente se adeque a nossa personalidade e momento de vida.

Apesar de eu ter passado por experiência semelhante e ter amigos e familiares que se encontraram em situações ainda mais complexas, vale lembrar que a equipe da empresa não tem respaldo psiquiátrico ou psicológico para responder uma questão dessas com propriedade, então eu sugeriria para que a Renata entrasse em contato com a gente e pudéssemos indicar profissionais que já trabalharam com casos dessa área de tecnologia.

abraços

Obrigado pela resposta Paulo,

Sabia que isso ultrapassava os limites do curso, apenas perguntei assim mesmo depois de ver o perfil da Priscila e seu interesse em Psicologia (valia tentar).

Ao ver o vídeo "Menos iniciativa e mais acabativa" sobre a Renata, lembrei demais de como eu era e de como cheguei até esse meu estado.

Em termos de medicamentos, estou ótimo em comparação com algumas semanas atrás. Por mais pessimista que meu último post possa parecer, o que mais me importa é poder se sentir útil e concentrado para cumprir, por exemplo, os cursos da Alura. Só isso basta.

Mas ainda estou passando por uma jornada épica para encontrar alguma ajuda psicológica que não seja nada mais do que você mesmo disse, palavras de suporte e a sensação de perda de tempo depois de algumas consultas. Ainda mais que no meu estágio, falar ou se abrir não me ajuda, me faz lembrar o que quero esquecer.

Novamente agradeço pela atenção, e desejo uma boa semana para você!

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