Olá, Clecio! Tudo bem?
Agradeço pela sua reflexão profunda e questionamento. Você está absolutamente correto em dizer que o autoconhecimento é uma jornada contínua e desafiadora.
Em relação à sua pergunta sobre a natureza da liberdade humana, é um tópico complexo que filósofos e pensadores têm debatido há séculos. A liberdade humana pode ser vista de duas maneiras principais: o livre-arbítrio, que é a capacidade de escolher livremente nossas ações e destinos; e o determinismo, que é a ideia de que nossas ações e destinos são predestinados por forças além de nosso controle, como o ambiente, a genética, a cultura, etc.
No contexto do autoconhecimento e da inteligência emocional, ambas as perspectivas podem ser aplicadas. Por um lado, temos a capacidade de escolher como reagir a situações e como nos comportar (livre-arbítrio). Por outro lado, nossas reações e comportamentos também podem ser influenciados por fatores além de nosso controle, como nosso passado, experiências de vida, traumas, etc. (determinismo).
No entanto, o importante aqui é que, independentemente de quão livre ou determinada nossa natureza possa ser, o autoconhecimento nos permite entender melhor essas forças internas e externas que nos moldam. Isso, por sua vez, nos permite fazer escolhas mais informadas e conscientes sobre como queremos agir e quem queremos ser.
Por exemplo, no caso de Pedro na aula, ele pode não ter tido controle sobre as situações que o levaram a reagir de maneira "nervosa" e "estressada" no passado (determinismo). No entanto, ao se autoconhecer, ele agora tem a capacidade de escolher reagir de maneira diferente no futuro (livre-arbítrio).
Bons estudos!