Li o artigo e ele traz uma realidade que ainda é muito dura, mas extremamente necessária de ser discutida. A tecnologia, que deveria ser um campo de inovação, inclusão e diversidade, ainda reflete muitos dos problemas sociais que vemos em outras áreas especialmente o machismo estrutural e a desigualdade de oportunidades para as mulheres.
O mais chocante é perceber como, mesmo em 2025, ainda há resistência à presença feminina em ambientes técnicos, seja por preconceito, falta de incentivo ou até por ausência de representatividade. E o pior: muitas meninas desistem antes mesmo de tentar, por não se enxergarem nesse universo.
Na minha visão, aqui estão alguns caminhos fundamentais pra que o mercado de tecnologia seja mais justo, diverso e democrático:
Incentivar desde cedo A base começa lá na infância: Mostrar que meninas também podem gostar de ciência, matemática, programação. Inserir projetos de tecnologia nas escolas com foco em meninas, criando referências positivas. Promover feiras, cursos e clubes voltados para garotas na área tech.
Ter representatividade Precisamos ver mais mulheres ocupando cargos técnicos e de liderança. Mostrar histórias reais de mulheres na tecnologia inspira outras mulheres a seguirem esse caminho. As empresas precisam dar visibilidade e valor às mulheres que já estão nesse mercado.
Criar ambientes seguros e acolhedores Muitas mulheres relatam ambientes hostis, machistas ou excludentes. As empresas precisam investir em cultura organizacional, diversidade e treinamentos para eliminar o preconceito. Ter redes de apoio internas, como grupos de afinidade, também ajuda muito.
Formação e capacitação com oportunidades reais Apoiar programas de formação para mulheres (bootcamps, bolsas, cursos). Garantir que elas tenham as mesmas chances de contratação e crescimento dentro da empresa. Valorizar o potencial e não apenas a experiência técnica (que, muitas vezes, não foi possível por falta de oportunidade).
Homens como aliados A mudança não deve depender só das mulheres. Homens no mercado tech precisam ser aliados, reconhecendo seus privilégios, ouvindo e apoiando colegas mulheres. Ser contra o machismo também é responsabilidade de quem tem voz no ambiente.
