Um dúvida que me surgiu a respeito das práticas ágeis veio da frase: "Se há consenso não há motivo para perder tempo estimando". A estimativa é relevante para tomadas de decisões dentro do contexto das praticas ágeis, porem, quais decisões são essas dentro do dia a dia de uma empresa, e por quê estimar ajuda nessas tomadas de decisões? Alguém tem um exemplo prático?
Seguindo um consenso geral, estimar é uma ferramenta para validar a produtividade de algo dentro de uma período de tempo: "Quanto tempo eu vou demorar para realizar a tarefa X?". A partir dai, eu começo a medir o tempo na tarefa X, comparo novas tarefas parecidas e/ou relacionadas a X e passo a ter uma "noção" mais precisa do tempo gasto nessas tarefas. Com essa noção mais bem desenvolvida, vou criando uma percepção mais efetiva da produtividade relacionada as minhas atividades, e em relação a distribuição do tempo em cada atividade, afim até mesmo de priorizar o que é mais ou menos relevante. Exemplo: "Estudar leva 5 horas. Me exercitar leva 1 hora. Sair com os amigos leva as mesmo 6 horas. Estudar e me exercitar é mais importante, então escolho as duas primeiras atividades" Dessa forma, não estimar tempo caso haja um consenso não me parece fazer sentido. Já que estimar tem a ver com produtividade e priorização, não em tomadas de decisões puramente, pois, para medir produtividade e criar uma priorização, eu preciso estimar mesmo assim, já que o consenso pode estar equivocado.
Obviamente, minha percepção esta incorreta dentro do contexto de praticas ágeis. Poderiam contextualizar minhas percepções, afim delas se tornarem mais assertivas dentro do assunto?
Alguém pode me ajudar?
Desde já agradeço!